QUINTO
E O SEXTO SELO
A CEIFA E A VINDIMA
A CEIFA E A VINDIMA
No capítulo anterior
estudamos sobre o período da tribulação. As profecias indicam que esse período
tem uma duração de três anos e meio (Apoc. 12:6,14).
No final desses três anos e
meio, todos os que não tiverem recebido a marca da besta e perseveraram fieis a
Jesus, já terão morrido, martirizados pela besta.
Este é o momento no plano de
Deus de executar a ceifa e a vindima. É sobre isso que vamos estudar nesta
lição. Os textos referentes a ceifa e vindima estão em Apoc. 14:14-16; Apoc.
6:9-11; Apoc. 14:17-20 e Apoc. 6:12-17.
A ceifa está representada
quando Jesus abre o quinto selo e a vindima quando Jesus abre o sexto selo.
Vamos explicar o que
significam ceifa e vindima.
CEIFA - É o ato de cortar
com uma foice o cereal (arroz, trigo, etc...) que está no ponto de ser colhido
para o consumo. Em outras palavras, é recolher o cereal maduro e pronto para o
consumo. No sentido figurado também significa mortandade.
VINDIMA - É a colheita das
uvas que serão pisadas para o fabrico do vinho. Antigamente, e ainda hoje em
alguns lugares do mundo, as uvas depois de colhidas são colocadas em grandes
tanques, onde os escravos ou empregados das fazendas ficam descalços e pisam
aquelas uvas para extrair o suco. O pisotear das uvas extraem o suco que é
recolhido para fabricar o vinho.
A ceifa no Apocalipse está
simbolizando a morte e o recolhimento dos fiéis que não receberam a marca da
besta. E a vindima representa o juízo de Deus que será derramado sobre a terra
e sobre os homens logo em seguida, o que é representado pelo pisar das uvas.
A ceifa encerra o período da
tribulação da igreja e a vindima inicia o segundo período da tribulação mais
intenso quando a igreja vencedora já não está mais presente. Neste segundo
período só existem no mundo os que receberam a marca da besta e os 144000
judeus selados por Deus e fiéis a Jesus.
Tanto a ceifa como a
vindima, João viu cada uma delas duas vezes em suas visões, uma vez estando no
céu e outra vez estando na terra.
A CEIFA VISTA DA TERRA
(Apoc. 14:14-16).
Estando na terra, João viu
um anjo sentado sobre uma nuvem, e em sua mão havia uma foice afiada. Em
seguida um outro anjo saiu do santuário e ordenou ao anjo que estava nas
nuvens, que lançasse a foice na terra para a ceifa, pois a seara da terra já
estava madura.
Isto significa que os homens
que estavam perseverando na fidelidade a Deus já estavam no ponto de serem
recolhidos ao paraíso de Deus. O ato do anjo lançar a sua foice simboliza a
morte desses homens e o recolhimento ao céu diante de Deus.
Evidentemente, este ato de
ceifar não se dará uma única vez, mas será sucessivo e a ceifa estará
acontecendo durante todo o período até completar o numero dos salvos (ver Apoc.
6:11).
A CEIFA VISTA DO CÉU (Apoc.
6:9-11).
Quando João estava
posicionado no céu, no momento em
quem Jesus abria o quinto selo, em sua visão ele viu as almas
dos que haviam sido mortos pela besta na terra. As almas desses homens clamavam
por vingança e foi lhes dito que esperassem mais um pouco de tempo até que se
completassem o número dos que ainda iriam morrer, ou seja, iriam ser ceifados.
Nesse momento a ceifa já estava acontecendo.
Mais tarde, depois de completada
a ceifa, João viu as almas de todos os homens mortos diante do trono de Deus.
Estavam junto ao mar de vidro, que já vimos ser as almas dos que foram salvos
no período do antigo testamento antes de Jesus ( Apoc. 15:2).
Agora que a ceifa está completa,
inicia-se a vindima, o juízo de Deus sobre a terra e sobre os homens.
A VINDIMA VISTA DA TERRA
(Apoc. 14:17-20).
Da mesma forma como na
ceifa, João viu um anjo com uma foice afiada e outro anjo dando ordens para
vindimar os cachos de uva, ou seja, colher as uvas.
Porém a ordem logo após a colheita era para que as uvas fossem lançadas no lagar (tanque onde as uvas são pisadas).
Está escrito que o lagar foi pisado e saiu sangue do lagar até a altura de um cavalo e no espaço de mil e seiscentos estádios, que correspondem a288 quilômetros ,.
Porém a ordem logo após a colheita era para que as uvas fossem lançadas no lagar (tanque onde as uvas são pisadas).
Está escrito que o lagar foi pisado e saiu sangue do lagar até a altura de um cavalo e no espaço de mil e seiscentos estádios, que correspondem a
Isto serve para termos uma
idéia de quão intensa será a tribulação nesses dias.
A VINDIMA VISTA DO CÉU
(Apoc. 6:12-17).
Estando no céu, João viu
Jesus abrindo o sexto selo, e o que ele presencia nesse momento, é exatamente a
conseqüência da mesma visão do anjo vindimando as uvas.
João vê acontecerem
terremotos, abalos na terra e no céu. O sol fica encoberto tudo escurece como
nos dias de grandes tempestades. Ilhas e montanhas desaparecem de seus
lugares.
Todos os homens, sem exceção, passam por desespero a ponto de desejarem a morte. Eles pedem que os montes caiam sobre eles para fugirem da ira de Deus.
Todos os homens, sem exceção, passam por desespero a ponto de desejarem a morte. Eles pedem que os montes caiam sobre eles para fugirem da ira de Deus.
Da mesma forma como a ceifa,
a vindima estará acontecendo durante o restante do período da tribulação. Não
se trata de um único fato acontecendo em um só instante.
Este segundo período também
está dividido em duas partes, na primeira, acontecem abalos na terra e nos
céus, e na segunda, quando a tribulação atinge o seu ápice, os juízos caem
sobre os homens, no momento do toque das três últimas trombetas e derramar da
três últimas taças. Isto estudaremos mais tarde em outra lição.
CONCLUSÃO
O estudo deste período de
tribulação no Apocalipse é realmente bastante tenebroso e drástico. Mas não
poderia deixar de ser diferente, pois Jesus afirmou que esse tempo será tão
terrível que nunca houve igual.
É a conseqüência da ira de
Deus sendo derramada sobre os homens rebeldes.
Infelizmente a grande
maioria dos homens hoje não se preocupa em entender a Palavra de Deus e não se
importam em obedecer a Deus. Continuam a se rebelar contra o Criador, continuam
com suas idolatrias e brincam com Deus sem saber o que lhes esperam.
Deus é misericordioso e
longânimo. Ele está nos dando tempo para nos arrependermos e obedecermos a sua
Palavra. Deus é também amor, e porque ele nos ama é que está nos dando esse
tempo. Porém, um dia o tempo de Deus vai terminar e ele vai dizer:
"BASTA" .
Deus esperou cem anos para
que os homens se arrependessem antes de mandar o dilúvio, foi esse o tempo que
Noé demorou para construir a arca, e nesses cem anos ninguém se arrependeu até
que veio o dilúvio e consumiu a todos.
Hoje as coisas não são
diferentes. Já faz dois mil anos que Deus está dando tempo aos homens para que
se arrependam e aceitem a salvação oferecida por Jesus. O tempo vai acabar.
Jesus virá para buscar aqueles que ouviram a voz de Deus e AI dos demais que
insistem em virar as costas para Deus.
muito obrigado Pr Antonio pelo esclarecimento, muito me ajudou neste tema.
ResponderExcluirQue o Senhorcontinue te orientando sobre temas tão relevantes.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirMuito mal interpretada a parábola porque na interpretação de texto sem fugir do contexto da parábola do trigo e do joio a igreja passa pela grande tribulação e o joio é colhido primeiro que a igreja o que significa que as nações serão ceifadas no vale de Josafá antes do arrebatamento da igreja.
ResponderExcluirPergunta pra você pré tribulaciinista.
Se o Apocalipse está revelando que as bodas do cordeiro são depois da queda de Babilônia.
Como que agente vai colocar as bodas do cordeiro 7 anos antes da grande tribulação?
Muito bem colocado irmão Francisco.
ExcluirNo final desses três anos e meio, todos os que não tiverem recebido a marca da besta e perseveraram fieis a Jesus, já terão morrido, martirizados pela besta.
ResponderExcluirIsso não é verdade, no mesmo capítulo 12:13,17 mostra que Deus protege seu povo e restará um remanescente que satanás não consegue matar. O apostolo Paulo também mostra q quando Jesus voltar tera pessoas q serão arrebatados estando ainda vivos. 1 Coríntios 15: 51. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, 52. num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Nem todos estarão mortos meu irmão, e os que estiverem vivos serão arrebatados!
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