terça-feira, 29 de maio de 2012
SÉTIMO
SELO - TROMBETAS E TAÇAS
RETRATO DA TRIBULAÇÃO
RETRATO DA TRIBULAÇÃO
Este período de
aproximadamente três anos e meio, é também chamado nas profecias de DIA DO
SENHOR. Existem muitas expressões nas profecias citando O DIA DO SENHOR. Muitos
interpretam como sendo o domingo, porque guardamos o domingo como sendo o dia
do Senhor, porém, com todo respeito aos que assim interpretam, vemos que as
escrituras são bem claras ao mencionar DIA DO SENHOR como sendo o dia do juízo
de Deus, identificando-se plenamente com o período da tribulação. Não se trata
aqui de um dia de vinte e quatro horas, mas um período de tempo identificado
como O DIA DA IRA DE DEUS.
Leia o texto de Isaias
13:6-22 onde o profeta faz uma descrição do DIA DO SENHOR.
Isaias fala de dores e ais confirmado em Apoc. 8:13. Os homens não verão a luz do sol nem da lua e estrelas. Sobre isso vamos falar mais em detalhes em outro capítulo.
Isaias fala também que o céu estremecerá e a terra se moverá de seu lugar. Veremos também mais tarde, que toda superfície da terra será alterada. Não haverá mais montanhas nem precipícios e nem mares no meio dos continentes. Haverá saques, matanças e violências contra todos, inclusive mulheres e crianças. Os animais ferozes invadirão as casas e atacarão os homens. Isto é fácil de entender, pois haverá muitos incêndios nas florestas e evidentemente os animais entrarão nas cidades fugindo do fogo.
Isaias fala de dores e ais confirmado em Apoc. 8:13. Os homens não verão a luz do sol nem da lua e estrelas. Sobre isso vamos falar mais em detalhes em outro capítulo.
Isaias fala também que o céu estremecerá e a terra se moverá de seu lugar. Veremos também mais tarde, que toda superfície da terra será alterada. Não haverá mais montanhas nem precipícios e nem mares no meio dos continentes. Haverá saques, matanças e violências contra todos, inclusive mulheres e crianças. Os animais ferozes invadirão as casas e atacarão os homens. Isto é fácil de entender, pois haverá muitos incêndios nas florestas e evidentemente os animais entrarão nas cidades fugindo do fogo.
Jesus também fez uma
descrição desse tempo em Mateus 24:15-28.
EmMateus Jesus fala sobre todo o período da tribulação, sendo que nos versículos1 a
14 se refere ao primeiro período quando a igreja estará sendo perseguida pela
besta. Nos versículos 15 a
28 Jesus se refere ao segundo período correspondente ao sétimo selo, e nos
versos 29 a
35 Ele fala sobre a sua volta no final da tribulação. No restante do capítulo Jesus
se dedica à exortação para a vigilância.
EmMateus Jesus fala sobre todo o período da tribulação, sendo que nos versículos
Queremos aqui fazer um
destaque com relação ao versículo 28 quando Jesus disse que onde estiver o
cadáver aí se ajuntarão os abutres. O que tem haver cadáver, abutre, com
tribulação?
É fácil de entender.
Naqueles dias de tribulação a quantidade de mortos será imensa, principalmente
no final quando Jesus voltar e aniquilar todos os homens na batalha do
Armagedom (Apoc. 6:8; Apoc. 9:18; Apoc. 19:21).
A quantidade de mortos será
tão imensa que será impossível sepultar a todos (Isa. 26:21).
Para que a terra seja limpa
Deus irá convocar todas as aves de rapina e animais ferozes para se alimentarem
das carnes dos cadáveres, tanto de homens como de animais (Apoc. 19:17-18;
Ezeq. 39:4).
O profeta Sofonias também
faz uma descrição do DIA DO SENHOR, o dia da tribulação de uma forma tão clara
que nos parece estar vendo as coisas acontecerem. Leia Sof. 1:1-18. Neste texto
fica patente a ira de Deus contra os homens por causa da iniqüidade que atinge
o limite extremo.
O SÉTIMO SELO
Esta cena também é vista
duas vezes por João. Uma vez do céu e outra da terra.
Do céu (Apoc. 8:1-6), João
vê a abertura do sétimo selo. Faz-se silêncio no céu por quase meia hora. É um
momento de expectativa, pois o fim está chegando. Nesse instante João vê sete
anjos com sete trombetas para serem tocadas. Ao mesmo tempo um outro anjo com
incensário contendo as orações dos santos (as orações podem ser vistas em Apoc.
6:10) e o fogo do altar, derrama sobre a terra. Então são ouvidas Vozes,
Relâmpagos e Trovões, os quais, como já estudamos, representam o derramar da
ira de Deus sobre a terra.
Observe que nesta visão os
anjos com as trombetas e o anjo com a taça são vistos juntos na abertura do
sétimo selo. Fica portanto bem claro que as sete trombetas e as setes taças são
a mesma coisa e representam os mesmos juízos, sendo que as trombetas são vistas
no plano do céu e as taças no plano da terra. Isto ficará mais claro quando
estudarmos as ações das trombetas e taças. Veremos que as conseqüências de uma
e outra são exatamente iguais.
Da terra João vê os anjos
com as taças que serão derramadas na terra (Apoc. 15:1,5-8; Apoc. 16:1).
Algumas bíblias traduzem taças como salvas. É a mesma coisa.
O tocar das sete trombetas e
o derramar das sete taças representam as sete últimas pragas, ou juízos de Deus
sobre a terra. No céu um anjo toca uma trombeta como que anunciando algo que
vai acontecer. João vê as conseqüências imediatas estando ainda no céu. Porém,
ao mesmo tempo que o anjo toca a trombeta, outro anjo derrama uma taça e João
também vê as conseqüências no plano terrestre.
Alguns interpretes ensinam
que os sete selos são sete pragas, as sete trombetas são mais sete pragas e as
sete taças são mais sete pragas totalizando 21 pragas no apocalipse. Não é isso
que vemos neste estudo. Na verdade só vemos sete juízos de Deus sendo derramados
na terra, representados pelas trombetas e taças juntas, enquanto que os sete
selos são apenas situações e conseqüências que envolvem o período da
tribulação.
Vimos que o livro que Jesus
está abrindo tem sete selos, seria como que tivesse sete páginas, e na ultima
página (sétimo selo), seria como que tivesse sete capítulos representados pelas
sete trombetas e taças.
Como sempre, mesmo sendo um
período de grande ira de Deus, o amor de Deus permanecerá presente, e através
desse amor, Deus continuará dando oportunidade para que os homens se
arrependam. Como pode já não haver nenhum fiel na terra além dos 144000 judeus
assinalados, Deus irá mandar dois homens para anunciar a mensagem da salvação,
são as duas testemunhas que estudaremos em outra lição.
Podemos notar que o amor de
Deus não anula sua justiça, como também a justiça de Deus não anula o seu amor.
Deus não deixa de amar os homens como também não deixa de aplicar sua justiça.
Mesmo com Deus dando
oportunidades e aplicando o castigo, os homens não se arrependem de suas
iniqüidades, e durante esse tempo vemos que não há registro de arrependimento e
nem se salvação. Leia Apoc. 9:20-21; Apoc. 16:9; Apoc. 16:11; Apoc. 16:21.
Há apenas uma exceção de
homens dando glórias a Deus em Apoc. 11:13, porém temos que lembrar que ali
estarão os 144000 fieis a Jesus, e provavelmente só poderiam ser eles os que
davam glórias a Deus.
QUINTO
E O SEXTO SELO
A CEIFA E A VINDIMA
A CEIFA E A VINDIMA
No capítulo anterior
estudamos sobre o período da tribulação. As profecias indicam que esse período
tem uma duração de três anos e meio (Apoc. 12:6,14).
No final desses três anos e
meio, todos os que não tiverem recebido a marca da besta e perseveraram fieis a
Jesus, já terão morrido, martirizados pela besta.
Este é o momento no plano de
Deus de executar a ceifa e a vindima. É sobre isso que vamos estudar nesta
lição. Os textos referentes a ceifa e vindima estão em Apoc. 14:14-16; Apoc.
6:9-11; Apoc. 14:17-20 e Apoc. 6:12-17.
A ceifa está representada
quando Jesus abre o quinto selo e a vindima quando Jesus abre o sexto selo.
Vamos explicar o que
significam ceifa e vindima.
CEIFA - É o ato de cortar
com uma foice o cereal (arroz, trigo, etc...) que está no ponto de ser colhido
para o consumo. Em outras palavras, é recolher o cereal maduro e pronto para o
consumo. No sentido figurado também significa mortandade.
VINDIMA - É a colheita das
uvas que serão pisadas para o fabrico do vinho. Antigamente, e ainda hoje em
alguns lugares do mundo, as uvas depois de colhidas são colocadas em grandes
tanques, onde os escravos ou empregados das fazendas ficam descalços e pisam
aquelas uvas para extrair o suco. O pisotear das uvas extraem o suco que é
recolhido para fabricar o vinho.
A ceifa no Apocalipse está
simbolizando a morte e o recolhimento dos fiéis que não receberam a marca da
besta. E a vindima representa o juízo de Deus que será derramado sobre a terra
e sobre os homens logo em seguida, o que é representado pelo pisar das uvas.
A ceifa encerra o período da
tribulação da igreja e a vindima inicia o segundo período da tribulação mais
intenso quando a igreja vencedora já não está mais presente. Neste segundo
período só existem no mundo os que receberam a marca da besta e os 144000
judeus selados por Deus e fiéis a Jesus.
Tanto a ceifa como a
vindima, João viu cada uma delas duas vezes em suas visões, uma vez estando no
céu e outra vez estando na terra.
A CEIFA VISTA DA TERRA
(Apoc. 14:14-16).
Estando na terra, João viu
um anjo sentado sobre uma nuvem, e em sua mão havia uma foice afiada. Em
seguida um outro anjo saiu do santuário e ordenou ao anjo que estava nas
nuvens, que lançasse a foice na terra para a ceifa, pois a seara da terra já
estava madura.
Isto significa que os homens
que estavam perseverando na fidelidade a Deus já estavam no ponto de serem
recolhidos ao paraíso de Deus. O ato do anjo lançar a sua foice simboliza a
morte desses homens e o recolhimento ao céu diante de Deus.
Evidentemente, este ato de
ceifar não se dará uma única vez, mas será sucessivo e a ceifa estará
acontecendo durante todo o período até completar o numero dos salvos (ver Apoc.
6:11).
A CEIFA VISTA DO CÉU (Apoc.
6:9-11).
Quando João estava
posicionado no céu, no momento em
quem Jesus abria o quinto selo, em sua visão ele viu as almas
dos que haviam sido mortos pela besta na terra. As almas desses homens clamavam
por vingança e foi lhes dito que esperassem mais um pouco de tempo até que se
completassem o número dos que ainda iriam morrer, ou seja, iriam ser ceifados.
Nesse momento a ceifa já estava acontecendo.
Mais tarde, depois de completada
a ceifa, João viu as almas de todos os homens mortos diante do trono de Deus.
Estavam junto ao mar de vidro, que já vimos ser as almas dos que foram salvos
no período do antigo testamento antes de Jesus ( Apoc. 15:2).
Agora que a ceifa está completa,
inicia-se a vindima, o juízo de Deus sobre a terra e sobre os homens.
A VINDIMA VISTA DA TERRA
(Apoc. 14:17-20).
Da mesma forma como na
ceifa, João viu um anjo com uma foice afiada e outro anjo dando ordens para
vindimar os cachos de uva, ou seja, colher as uvas.
Porém a ordem logo após a colheita era para que as uvas fossem lançadas no lagar (tanque onde as uvas são pisadas).
Está escrito que o lagar foi pisado e saiu sangue do lagar até a altura de um cavalo e no espaço de mil e seiscentos estádios, que correspondem a288 quilômetros ,.
Porém a ordem logo após a colheita era para que as uvas fossem lançadas no lagar (tanque onde as uvas são pisadas).
Está escrito que o lagar foi pisado e saiu sangue do lagar até a altura de um cavalo e no espaço de mil e seiscentos estádios, que correspondem a
Isto serve para termos uma
idéia de quão intensa será a tribulação nesses dias.
A VINDIMA VISTA DO CÉU
(Apoc. 6:12-17).
Estando no céu, João viu
Jesus abrindo o sexto selo, e o que ele presencia nesse momento, é exatamente a
conseqüência da mesma visão do anjo vindimando as uvas.
João vê acontecerem
terremotos, abalos na terra e no céu. O sol fica encoberto tudo escurece como
nos dias de grandes tempestades. Ilhas e montanhas desaparecem de seus
lugares.
Todos os homens, sem exceção, passam por desespero a ponto de desejarem a morte. Eles pedem que os montes caiam sobre eles para fugirem da ira de Deus.
Todos os homens, sem exceção, passam por desespero a ponto de desejarem a morte. Eles pedem que os montes caiam sobre eles para fugirem da ira de Deus.
Da mesma forma como a ceifa,
a vindima estará acontecendo durante o restante do período da tribulação. Não
se trata de um único fato acontecendo em um só instante.
Este segundo período também
está dividido em duas partes, na primeira, acontecem abalos na terra e nos
céus, e na segunda, quando a tribulação atinge o seu ápice, os juízos caem
sobre os homens, no momento do toque das três últimas trombetas e derramar da
três últimas taças. Isto estudaremos mais tarde em outra lição.
CONCLUSÃO
O estudo deste período de
tribulação no Apocalipse é realmente bastante tenebroso e drástico. Mas não
poderia deixar de ser diferente, pois Jesus afirmou que esse tempo será tão
terrível que nunca houve igual.
É a conseqüência da ira de
Deus sendo derramada sobre os homens rebeldes.
Infelizmente a grande
maioria dos homens hoje não se preocupa em entender a Palavra de Deus e não se
importam em obedecer a Deus. Continuam a se rebelar contra o Criador, continuam
com suas idolatrias e brincam com Deus sem saber o que lhes esperam.
Deus é misericordioso e
longânimo. Ele está nos dando tempo para nos arrependermos e obedecermos a sua
Palavra. Deus é também amor, e porque ele nos ama é que está nos dando esse
tempo. Porém, um dia o tempo de Deus vai terminar e ele vai dizer:
"BASTA" .
Deus esperou cem anos para
que os homens se arrependessem antes de mandar o dilúvio, foi esse o tempo que
Noé demorou para construir a arca, e nesses cem anos ninguém se arrependeu até
que veio o dilúvio e consumiu a todos.
Hoje as coisas não são
diferentes. Já faz dois mil anos que Deus está dando tempo aos homens para que
se arrependam e aceitem a salvação oferecida por Jesus. O tempo vai acabar.
Jesus virá para buscar aqueles que ouviram a voz de Deus e AI dos demais que
insistem em virar as costas para Deus.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
OS PRIMEIROS
QUATRO SELOS...
Até este momento da
história, o cenário da tribulação está montado. Satanás foi expulso dos céus e
lançado na terra, surgem a besta e o falso profeta sob o domínio de Satanás e
implantam o império da besta na terra, os 144000 judeus foram marcados por Deus
e no céu, entre cânticos e louvores, Jesus, com o livro selado nas mãos está
pronto para abrir os seus selos.
Neste instante iniciamos a
descrição dos fatos que envolvem o período da tribulação. Este período, que
deverá estar ao redor de sete anos de duração, estará dividido em duas partes.
A primeira metade corresponde ao período da tribulação da igreja que não foi
arrebatada. São os 3,5 anos em que a mulher, símbolo da igreja, estará no
deserto (Apoc. 12:6 e 12:14).
Jesus falou sobre esse
período quando ensinava aos seus discípulos (Mat. 24:1-14). Nesse ensinamento,
Jesus enfatizou quatro fatos que irão marcar esse período, a saber: GUERRAS
(Mat. 24:6); FOMES (Mat. 24:7); MORTES (Mat. 24:9) e MENSAGEM DO EVANGELHO DO
REINO (Mat. 24:14).
Voltamos agora para o texto
do livro de Apocalipse quando Jesus abre os primeiros quatro selos do livro.
(Apoc. 6:1-8). Para cada um dos selos abertos, aparece um cavalo colorido
simbolizando um fato que estará acontecendo no mundo. Esses cavalos com seus
cavaleiros não simbolizam personalidades, mas sim fatos que estarão presentes
durante todo o período da tribulação.
Observe também nos textos
que falam sobre a abertura de cada um dos quatro selos, que a cada selo aberto
um dos quatro seres viventes se apresenta para mostrar a João o que vai
acontecer. São os quatro anjos representando as ações sobre a terra. Já vimos
que o quatro simboliza fatos relacionados com a terra.
Ao abrir o primeiro selo,
surge um cavalo branco cujo cavaleiro tinha uma coroa e saiu para vencer (Apoc.
6:1-2). O branco simboliza a paz, mas não significa que haverá paz na terra. O
cavaleiro também não simboliza Jesus como muitos pensam. Esse cavalo com seu
cavaleiro simbolizam a pregação do evangelho de que falou Jesus em Mat. 24:14.
Fazemos aqui uma observação.
Jesus falou em EVANGELHO DO REINO (Mat. 24:14) em contraste com Atos.20:24 onde
diz EVANGELHO DA GRAÇA. Existe uma diferença. Hoje estamos recebendo a mensagem
do evangelho da graça de Jesus, a salvação gratuita e naqueles dias,merecida
por nós. Hoje basta crermos e aceitarmos o sacrifício de Jesus para sermos
salvos. Naquele
Serão três a mensagens
básicas:
1) TEMER A DEUS (Apoc. 14:7). - que é como hoje dar glórias a Deus.
2) DERROTAR O IMPÉRIO DAS TREVAS (Apoc. 14:8) que corresponde hoje ao poder
dado à igreja para expulsar demônios e derrotar as trevas.
3) NÃO ADORAR A BESTA (Apoc. 14:9-11) que corresponde hoje a vida
santificada.
Esse cavaleiro no cavalo
branco saiu para vencer e realmente vencerá, pois muitos serão salvos nesse
tempo. Veja os textos em Joel 2:31-32; Mat. 24:13; Apoc. 6:9-11; Apoc. 7:13-14;
Apoc. 20:4.
Portanto, enquanto a
tribulação acontece na terra, o evangelho é anunciado para que os homens tenham
a oportunidade para se salvarem.
Quando Jesus abre o segundo
selo, aparece um cavalo vermelho, e ao cavaleiro foi dado que tirasse a paz da
terra e para que os homens se matassem uns aos outros (Apoc. 6:3-4). Ao
cavaleiro também foi dada uma espada, arma de ataque e de guerra. Esse cavalo
vermelho então simboliza as guerras de que Jesus falou em Mat. 24:6).
O profeta Daniel também
profetizou muito a respeito dessas guerras (ver Dan. 7:20-26; Dan. 8:20-25;
Dan. 11:21-45).
Quando Jesus abriu o
terceiro selo, surgiu um cavalo preto (Apoc. 6:5-6) e o cavaleiro tinha uma
balança na mão. Esse cavaleiro anunciava: Uma medida de trigo por um denário,
não danifiques o azeite nem o vinho.
Estas palavras pronunciadas
pelo cavaleiro indicam alto custo e racionamento dos alimentos. Recomenda
também para que haja economia e que não haja desperdício, pois haverá falta e
escassez de mantimentos. Este cavalo simboliza a fome de que falou Jesus em
Mat. 24:7.
Existem dois grandes motivos
para que os homens passem fome nesse tempo. Um é o fato de que os homens que
não tiverem a marca da besta não poderão comprar e nem vender, portanto,
estarão impedidos de comprar alimentos onde quer que seja. Veja esse comentário
na lição da besta e seu reinado. Outro motivo é a guerra que estará
acontecendo. Todos nós sabemos que onde há guerra há escassez de alimentos e de
energia.
Recentemente tivemos essa
experiência aqui no Brasil, quando passamos por racionamento de gás e
combustível em conseqüência da guerra que estava acontecendo no Golfo. Quem
viveu os tempos da segunda guerra mundial também sabe das dificuldades que
haviam em conseqüência da guerra.
A cor preta do cavalo está
aqui simbolizando a fome, e curiosamente encontramos em Lamentações de Jeremias
5:10, a menção de que os homens tiveram suas peles enegrecidas por causa da
fome. Alguns textos traduzem como enegrecidas, e outros traduzem como abrasada
como um forno.
Portanto estamos vendo até
aqui, que o período da tribulação já se compõe de guerras e fomes no mundo todo
enquanto o evangelho é anunciado. Ao mesmo tempo os fiéis a Deus estão sendo
perseguidos e mortos pela besta.
Finalmente Jesus abre o
quarto selo. Surge um cavalo amarelo. O texto já diz que o seu cavaleiro se
chamava morte e lhe foi dado poder para matar os homens pela guerra, pela fome
e pelas feras da terra. Esse cavalo com seu cavaleiro portanto simbolizam as
mortes de que falou Jesus em Mat. 24:9.
Veja bem as causas das
mortes: A guerra anunciada pelo segundo cavaleiro, a fome anunciada pelo
terceiro cavaleiro, e na visão João vê ainda mais duas causas, as pestes, ou
seja, doenças e pragas que indiretamente são causas da guerra e fome, e ainda
as feras da terra. Cremos que por causa desse caos total na terra, os animais
selvagens estarão agitados e sem controle atacando os homens de forma
descontrolada.
Neste ponto do estudo,
exortamos para que medite muito sobre isso. Alguém uma vez me disse que sendo
assim teríamos uma segunda chance de salvação. Será mesmo uma segunda chance?
Vale a pena? E para quem já tiver morrido antes desse período, onde estará essa
chance? Se alguém pensar nisso como segunda chance, será que esse alguém terá
condições de suportar essa aflição toda?
Por isso é importante
DECIDIRMOS HOJE pela aceitação do evangelho da GRAÇA, e não somente isso, mas
também decidirmos por uma VIDA SANTA E IRREPREENSÍVEL DIANTE DE DEUS, para que
possamos participar do arrebatamento da igreja.
OS
144000 ASSINALADOS
Neste capítulo vamos estudar
quem são os 144000 e o que eles estão fazendo no cenário do apocalipse, de onde
vieram e para onde vão. Leia os textos em Apo. 7:1-8 e Apo. 14:1-5.
Quando João estava
arrebatado em espírito no céu, ele viu quatro anjos que estavam retendo os
ventos para que não atingissem a terra antes do tempo determinado (Apo. 7:1). E
um outro anjo deu ordem para aqueles quatro, para que não danificassem a terra
antes que os 144000 homens fossem assinalados com o sinal de Deus (Apoc.
7:2-4).
Já podemos concluir desde já
que esses 144000 são judeus procedentes de todas as tribos de Israel conforme
lemos em Apoc. 7:5-8.
Observar que havia quatro
anjos retendo os ventos. O número quatro é um número simbólico que identifica
uma ação relacionada com o mundo.
Com relação às marcas que os
homens vão receber no período da tribulação, podemos distinguir três grupos de
homens,
a) 144000 judeus assinalados com a marca de Deus (Apoc. 7:3 e Apoc. 9:4).
b) Os seguidores da besta marcados com a marca da besta (Apoc.13:16).
c) Os fiéis a Deus (exceto os 144000), não recebem qualquer marca (Apoc. 20:4).
a) 144000 judeus assinalados com a marca de Deus (Apoc. 7:3 e Apoc. 9:4).
b) Os seguidores da besta marcados com a marca da besta (Apoc.13:16).
c) Os fiéis a Deus (exceto os 144000), não recebem qualquer marca (Apoc. 20:4).
O objetivo desses judeus
serem assinalados por Deus é para que sejam preservados da morte durante a
tribulação. Embora sofram as conseqüências e as aflições daquele período, serão
conservados vivos durante todo o tempo (Apoc. 9:4)
Os 144000 assinalados foram
protegidos da mesma forma que os hebreus no Egito quando aspergiram o sangue
nos umbrais das portas e se livraram da morte dos primogênitos. É análogo
também a Noé e sua família salvos do dilúvio (Gen. 6:17 e 8:21).
No dia em que Jesus voltar
para buscar sua igreja, todos que fizerem parte do arrebatamento irão
desaparecer de sobre a terra, e a população do mundo irá diminuir bastante.
Em seguida, todos os fiéis a
Deus que não receberem a marca da besta irão morrer martirizados pela besta, e
a população da terra irá cair novamente (Apoc. 6:9-11).
Em um dos flagelos durante a
tribulação, irá morrer a quarta parte da população (Apoc. 6:8).
Na seqüência da história
morre mais um terço dos que restaram (Apoc. 9:18). Até este momento, basta
fazer os cálculos para ver que mais da metade da população já foi extinta da
terra em menos de sete anos.
Em um momento, durante um
terremoto, morrem sete mil homens numa cidade (Apoc. 11:13), e a população
continua diminuindo.
Enquanto esses flagelos
acontecem, Deus continua dando oportunidade para os homens se arrependerem e se
salvarem, porém a bíblia registra que ninguém se arrepende de seus pecados, de
suas abominações e idolatrias (Ap. 9:20-21; Ap. 16:9; Ap. 16:11; Ap. 16:21),
isto nos lembra a história de Faraó no Egito que não permitia a saída dos
hebreus mesmo quando Moisés afligia o Egito com as pragas autorizadas por Deus.
Finalmente, quando Jesus
volta com sua igreja, logo após a tribulação, encontra somente homens que não
se arrependeram de seus pecados e diz a Palavra, que os demais foram mortos
pela espada (palavra) que saia da boca de Jesus (Apoc. 19:21). Quando diz
"os demais", é evidente que se trata de todo o resto, ninguém fica de
fora, mesmo porque está registrado que ninguém se arrependeu.
Portanto, os 144000 permanecem vivos, são os 144000 que foram assinalados para serem preservados da morte e que eram irrepreensíveis diante de Deus.
Portanto, os 144000 permanecem vivos, são os 144000 que foram assinalados para serem preservados da morte e que eram irrepreensíveis diante de Deus.
É fácil entender porque eles
foram assinalados para permanecerem vivos. Vejamos:
Deus determinou que a terra
sempre seria habitada pelos homens (Gen. 1:28). Determinou também que os homens
teriam possessão da terra (Sal. 37:9-11; 37:29; 37:34; 115:16), se eles não
tivessem sido preservados não haveria descendência para povoar e habitar a
terra.
Porém o fato mais importante
é a promessa de Deus a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações e sua
descendência iria possuir a terra para sempre (Gen 17:8). Se Deus não tivesse
preservado esses 144000 judeus justos e obedientes a Jesus durante a
tribulação, então a promessa a Abraão não poderia ser cumprida.
Mais tarde estudaremos sobre
o Milênio, o reinado de Jesus na terra. Nesse período, a terra será
tremendamente povoada, e quem irá povoar a terra serão exatamente esses 144000
judeus que foram preservados com essa finalidade, cumprindo assim a promessa de
Deus para Abraão.
Da mesma forma, no milênio
irá se cumprir o plano de Deus para com Jesus que veio também para reinar sobre
o seu povo.
A Palavra de Deus trata
desses 144000 como sendo o remanescente de Israel. Os judeus sempre foram
perseguidos no mundo. Hitler tentou exterminar a raça judaica, chegou a
assassinar 6 milhões de judeus mas mesmo assim Deus não permitiu que fossem exterminados
O Apostolo Paulo e Isaias
falam sobre o remanescente de Israel, que se Deus não os tivessem preservados
para a descendência, seriam exterminados ( Rom.9:27-29; Isa. 1:7-9; Isa.
10:20-26)
Sofonias também profetizou a
respeito deles, dizendo que seriam fiéis (Sof. 3:13)
Jesus declarou que se os
dias não fossem abreviados naquele tempo, nem mesmo os escolhidos conseguiriam
se salvar (Mat. 24:22), e entendemos que Jesus estava falando do tempo da
tribulação em relação aos 144000. Com respeito a abreviação, não se trata de
encurtar os dias, mas se refere ao período da tribulação que será curto, cerca
de apenas sete anos.
Em outra etapa da visão de
João, quando ele estava posicionado na terra, ele viu novamente os 144000
assinalados, agora na terra junto com Jesus (Apoc. 14:1-5) cantando em louvor a
Deus.
Nos versículos 4 e 5 desse
texto, lemos que eles eram irrepreensíveis, não se contaminaram com mulheres e
eram virgens. A tendência natural do nosso raciocínio nos leva a pensar
imediatamente que se tratam apenas de homens, do sexo masculino pois não se
contaminaram com mulheres. Precisamos lembrar que a mulher, quando mencionada
como símbolo, representa uma igreja, e não somente a igreja de Cristo, mas pode
representar também uma igreja ou melhor dizendo, uma seita satânica (ver
Apoc.17:1; 17:4; 17:7-8; 17:18). Portanto, essa contaminação de que fala João,
se refere a idolatria, a contaminação com outros Deuses. Sempre encontramos na
Palavra de Deus a comparação do pecado da idolatria como uma prostituição ou um
adultério (analise Jer. 3:1).
Além de tudo isso, já vimos
que os 144000 irão povoar a terra no milênio o que seria impossível se fossem
apenas homens do sexo masculino.
Com relação à quantidade de
144000, em se tratando de um livro escrito com muitos símbolos, a quantidade
144000 tanto poderia ser interpretada como literal como poderia ser simbólica.
Esse número é um múltiplo de doze que simboliza os remidos. Poderia ser um
grupo de 144000 misturados, homens, mulheres e crianças; poderia ser também
144000 homens mais 144000 mulheres; por fim poderia ser também uma quantidade
qualquer de judeus, homens e mulheres, com as mesma características de
fidelidade e talvez em iguais quantidades representativas da descendência de
cada tribo.
Apenas por curiosidade, os
almanaques de hoje trazem a estatística sobre Israel e verificamos que em 1995
a população de Israel era de 5.600.000 de habitantes, sendo 2,4% de cristãos, o
que corresponde a 134.400 pessoas, ou seja, quase 144000:
Diante de tudo que foi exposto,
verificamos que Deus escolheu e assinalou judeus, homens e mulheres fiéis a
Jesus, para que não fossem mortos, e com isso, ficariam como
"sementes" para povoar a terra durante o milênio, a exemplo do que
aconteceu com Noé.
Finalmente Jesus, juntamente com a igreja, estará reinando sobre os judeus na terra cumprindo-se todas as profecias.
Finalmente Jesus, juntamente com a igreja, estará reinando sobre os judeus na terra cumprindo-se todas as profecias.
domingo, 13 de maio de 2012
O reino da Besta
O
REINO DA BESTA
O reinado da besta
será um império mundial onde um homem, com amplos poderes políticos, irá
dominar o mundo. Ele será auxiliado por outro homem, chamado de falso profeta,
atuando na área religiosa, e os dois estarão sob o comando de Satanás. O nome
de besta é dado a esse conjunto de forças demoníacas sob o controle de Satanás.
Quando se fala na Besta do Apocalipse, entende-se como sendo simbolicamente a
atuação da trindade satânica, são dois homens também chamados de anticristo e
falso profeta, totalmente debaixo da influencia de Satanás.
Antes de fazermos
comentários sobre o reinado da besta, vamos citar os textos onde podemos ler
muitas profecias a respeito da besta e seu reinado. Procure ler estes textos
antes e depois de estudar a lição.
a) 2Tes. 2:3-9 - O apóstolo
Paulo fala sobre o homem do pecado e sua pretensão de ser igual a Deus
b) Daniel. 11:21-23 - Daniel fala sobre o homem vil que virá de forma enganosa.
c) Daniel 11:31-36 - Daniel fala que ele irá profanar o santuário e os fiéis a Deus serão perseguidos e mortos.
d) Apoc. 13:1-10 - João vê a besta que surgiu do mar fazendo guerra aos santos, e os homens que irão adorar essa besta.
e) Apoc. 13:11-18 - João vê o falso profeta exigindo adoração à besta, a marcação dos homens para impedir compra e venda de qualquer coisa.
f) Dan. 7:1-8 - Daniel fala sobre a vinda da besta
g) Dan. 7:16-25 - Daniel interpreta a visão da besta e como ele irá surgir.
h) Apoc. 17:1-18 - O surgimento da besta e seu reino
i) Apoc. 18:1-24 - O declínio do reino da besta
j) Apoc. 19:1-21 - A derrota final da besta e seu reino
k) Dan. 12:1-13 - Daniel fala sobre a duração do reinado da besta.
b) Daniel. 11:21-23 - Daniel fala sobre o homem vil que virá de forma enganosa.
c) Daniel 11:31-36 - Daniel fala que ele irá profanar o santuário e os fiéis a Deus serão perseguidos e mortos.
d) Apoc. 13:1-10 - João vê a besta que surgiu do mar fazendo guerra aos santos, e os homens que irão adorar essa besta.
e) Apoc. 13:11-18 - João vê o falso profeta exigindo adoração à besta, a marcação dos homens para impedir compra e venda de qualquer coisa.
f) Dan. 7:1-8 - Daniel fala sobre a vinda da besta
g) Dan. 7:16-25 - Daniel interpreta a visão da besta e como ele irá surgir.
h) Apoc. 17:1-18 - O surgimento da besta e seu reino
i) Apoc. 18:1-24 - O declínio do reino da besta
j) Apoc. 19:1-21 - A derrota final da besta e seu reino
k) Dan. 12:1-13 - Daniel fala sobre a duração do reinado da besta.
Os capítulos 17, 18 e 19 do
Apocalipse tratam respectivamente da ascensão, declínio e queda do reino da
besta. O período do reinado da besta é o mesmo período da tribulação que
estaremos tratando neste estudo.
Essa trindade demoníaca irá
estabelecer um reinado mundial agindo na área política e religiosa. Esse
conjunto de atuação, também é chamado na bíblia de Babilônia, ou a grande
prostituta. Como já dissemos, a mulher é usada como símbolo da igreja, e nesse
caso, Babilônia, a mãe das prostituições, é o símbolo da igreja satânica
saturada de idolatria e paganismo (Apoc. 17:5).
Será um tempo de grande angústia
como nunca houve e nunca haverá na terra (Dan. 12:1). Esse reinado deverá durar
cerca de uma semana profética, ou seja, sete anos. O anticristo irá permitir o
culto a Deus através de um acordo por sete anos, porém na metade da semana, ou
seja, após três anos e meio, ele irá violar o acordo e introduzir abominação no
templo de Deus e então a angústia será de maior intensidade (Dan. 9:27).
Esse homem se colocará numa
posição como se fosse um deus e exigirá adoração que só é devida sendo mãe de
deus. Esta idolatria satânica se perpetuou no mundo através dos povos,
misturando-se com o cristianismo. A figura de Semíramis ainda existe até hoje
com outros nomes, tais como deusa Diana, deusa Iris, Iemanjá e muitas outras. O
próprio sol é encontrado com figuras simbólicas em vitrais, principalmente de
igrejas. As torres e obeliscos são construções que apontam para o sol e muitas
vestes sacerdotais de igrejas pagãs relembram figuras da antiga Babilônia.
Esta é a história simplificada do paganismo idólatra surgido na Babilônia antiga, e a imagem da Babilônia atual. Em torno desses fatos surgiram muitos outros detalhes e invenções diabólicas que nos dias de hoje, se torna assustadora a quantidade de abominações pagãs proliferada pelo mundo. E tudo nasceu na Babilônia com o bisneto de Noé.
Esta é a história simplificada do paganismo idólatra surgido na Babilônia antiga, e a imagem da Babilônia atual. Em torno desses fatos surgiram muitos outros detalhes e invenções diabólicas que nos dias de hoje, se torna assustadora a quantidade de abominações pagãs proliferada pelo mundo. E tudo nasceu na Babilônia com o bisneto de Noé.
Apesar de toda essa
catástrofe, podemos ficar alegres em saber que no final desse curto período de
tempo Jesus irá voltar com sua igreja e com o poder da sua Palavra irá destruir
definitivamente o reinado da besta e lançar os dois homens iníquos no lago de
fogo (Apoc. 19: 11-21).
ao único e verdadeiro Deus
criador dos céus e da terra (2Tes. 2:4). Diga-se de passagem que esta sempre
foi a intenção de Satanás e que o levou a se rebelar contra Deus. Satanás
sempre quis ser adorado e reconhecido como um deus (Ezeq. 28:2).
O anticristo será um ditador
mundial e subirá ao poder de uma forma enganosa e caladamente, fato típico das
astutas ciladas de Satanás (Dan.11:21).
Um fato marcante que deverá
caracterizar o reinado da besta é a marca que deverá ser imposta aos homens,
como se fosse um documento de identidade, e através dessa marca, será
controlado todo comércio. Quem não tiver essa marca não poderá comprar nem
vender (Apoc. 13:16-17).
Essa situação já pode ser
constatada nos dias de hoje de uma forma camuflada. Ninguém consegue comprar ou
vender imóveis ou veículos se não tiver o seu CIC e seu RG. Existem também
casas comerciais que só vendem seus produtos para quem for cadastrado e possuir
um cartão de identidade. Os códigos de barra usados em produtos comerciais
possuem, todos eles, três barras que identificam o 6, separando dois grupos de
seis algarismos cada. É o 666 estampado nos produtos através do código de
barras (Apoc. 13:18).
Quem receber a marca da
besta, estará automaticamente negando a Jesus e aceitando a adoração à besta, e
conseqüentemente seu destino será o lago de fogo para toda eternidade. Essa
marca poderá ser eventualmente um código de barras estampado na pele, ou até um
"chip" eletrônico inserido sob a pele.
Ao contrário, os que se decidirem pela fidelidade a Deus e a Jesus, não concordarão em receber essa marca em seu corpo (Lev. 19:28), porém a conseqüência será a morte, pois será perseguido e sacrificado pela besta, além de ser impedido de comprar ou vender, contudo, seu nome estará escrito no livro da vida e terá a vida eterna no reino de Deus.
Ao contrário, os que se decidirem pela fidelidade a Deus e a Jesus, não concordarão em receber essa marca em seu corpo (Lev. 19:28), porém a conseqüência será a morte, pois será perseguido e sacrificado pela besta, além de ser impedido de comprar ou vender, contudo, seu nome estará escrito no livro da vida e terá a vida eterna no reino de Deus.
Procure imaginar a situação
daqueles que se decidirem pela fidelidade a Jesus. Serão perseguidos, não
poderão comprar nem vender qualquer coisa. Não poderão comprar pão, leite,
arroz, feijão ou qualquer outro alimento, tampouco poderão comprar roupas,
imóveis ou qualquer outra coisa semelhante. Se não forem mortos pela
perseguição, morrerão de fome ou doentes. Com isso entendemos as palavras de
Jesus em Lucas 9:24, quando disse que quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á
e quem perder a sua vida por amor dele, então se salvaria.
Não podemos esquecer que no
meio dessa perseguição estarão acontecendo muitos terremotos, incêndios e
outros cataclismos no mundo todo.
Você observou que nos
capítulos 17, 18, e 19 do Apocalipse, João se refere ao reinado da besta
comparando com a Babilônia, a grande prostituta, ou a mãe das prostituições.
Convém lembrar que na maioria das vezes, quando a bíblia fala de prostituição,
principalmente em profecias, não está se referindo a imoralidade sexual, mas
sim à idolatria. Deus trata a idolatria, ou seja, adoração a outro ser que não
seja Deus, como sendo um ato de adultério. A nossa fidelidade a Deus deve ser
tão pura como deve ser a fidelidade entre os cônjuges.
As duas Bestas
AS
DUAS BESTAS
Neste capitulo vamos estudar
sobre o surgimento das duas bestas que representam dois homens ditadores
mundiais. Um deles, chamado de besta no apocalipse, irá surgir para atuar na
área político-administrativa, é a besta que surgiu do mar conforme Apoc.
13:1-10. Já mencionamos que o mar simboliza povos e nações, este homem vai
surgir do meio político de entre as nações e vai impor a sua ditadura no mundo
como já houve no passado com o império babilônico, persa, romano e outros. A
outra besta, chamada de falso profeta, surge da terra e vai atuar na área
religiosa de parceria com a outra besta. Estes dois, juntos com Satanás, formam
a trindade satânica fazendo sinais e maravilhas numa tentativa de imitar a
Trindade Divina e enganar os homens.
Vejamos algumas profecias
referentes a estes homens. Ele é chamado de "Príncipe que há de vir"
em Daniel 9:26. É chamado de "homem vil" em Daniel 11:21. É o quarto
animal na visão de Daniel 7:7, compare com Dan. 7:19 e Dan. 7:23. É o sétimo
rei em Apoc. 17:10. O apóstolo Paulo o chamou de "homem do pecado, filho
da perdição e iníquo" em 2Tes. 2;3,8. Veja também Dan.11:31-36.
A BESTA QUE SURGIU DO MAR
(Apoc.13:1-10)
Na visão de João (Apoc.
13:1), essa besta surge do mar, tem sete cabeças e dez chifres. Todas as
referencias a Satanás incorporado na besta são vistas com sete cabeças e dez
chifres. Não pretendemos aqui explorar com muita riqueza de detalhes a
interpretação das sete cabeças e dez chifres tendo em vista a complexidade do
assunto e a impossibilidade de se chegar a uma conclusão final, contudo, vamos
expor de uma forma simples, resumida e bastante clara.
Leia atentamente o texto em
Apoc. 17:9-10. As sete cabeças representam os sete grandes impérios de domínio
no mundo. Quando João recebeu a revelação, já haviam se passado cinco grandes
impérios mundiais, a saber: Egípcio, Assírio, Babilônico, Persa e Grego. Quando
João estava exilado na ilha de Patmos e recebeu a revelação, estava atuante o
império Romano, o qual já existia antes do nascimento de Jesus. E o sétimo que
há de vir, é o império da besta no período da tribulação que vai atuar por um
período muito curto de tempo, de aproximadamente sete anos.
Daniel também teve a visão
desses impérios representados por quatro animais. A única diferença é que
Daniel viu os impérios futuros e não os passados, por isso é que ele viu apenas
quatro e não sete. Daniel, quando teve a visão estava vivendo no império
Babilônico e viu os quatro impérios seguintes, ou sejam, Persa, Grego, Romano e
da Besta o qual é representado pelo quarto animal, o pior de todos. Apesar de
ter visto apenas quatro animais, um deles tinha quatro cabeças, completando
assim as sete cabeças da besta que representam a totalidade dos sete impérios,
da mesma forma que João viu (Dan. 7)
Os chifres que simbolizam a
força, representam os homens, os reis que estão à frente de um pais ou império.
(Dan. 7:8,12,17,20-25; Apoc. 17:12-14). Um dos dez chifres, o menor, se levanta
e abate os demais tomando para si o império. Em Apoc. 17:12 diz que receberá o
reino por uma hora, isto significa que seu reino será curto, de apenas uma
semana profética, ou seja, cerca de sete anos.
O texto diz que uma de suas
cabeças estava ferida de morte (Apoc. 13:3), e essa ferida foi curada. Algo vai
acontecer com esse homem de muito grave com perigo de morte, porém um milagre
feito talvez pelo próprio Satanás fará com que ele seja curado e todos os
homens ficarão maravilhados com esse "milagre". Essa será uma tática
satânica para atrair os povos à adoração desse homem (Apoc. 13:4).
Ele irá proferir palavras de
blasfêmias contra Deus, irá perseguir e matar os santos fiéis a Deus. Todos os
homens do mundo, que não tem o seu nome escrito no Livro da Vida, ou seja , os
que estão perdidos, irão adorar a besta (Apoc.13:5-10)
A BESTA QUE SURGIU DA TERRA
(Apoc. 13:11-18)
Vamos ver agora sobre a
besta que surgiu da terra, o falso profeta citado no texto de Apoc. 13:11-18.
sábado, 5 de maio de 2012
As duas bestas
Neste capitulo vamos estudar
sobre o surgimento das duas bestas que representam dois homens ditadores
mundiais. Um deles, chamado de besta no apocalipse, irá surgir para atuar na
área político-administrativa, é a besta que surgiu do mar conforme Apoc.
13:1-10. Já mencionamos que o mar simboliza povos e nações, este homem vai
surgir do meio político de entre as nações e vai impor a sua ditadura no mundo
como já houve no passado com o império babilônico, persa, romano e outros. A
outra besta, chamada de falso profeta, surge da terra e vai atuar na área
religiosa de parceria com a outra besta. Estes dois, juntos com Satanás, formam
a trindade satânica fazendo sinais e maravilhas numa tentativa de imitar a
Trindade Divina e enganar os homens.
Vejamos algumas profecias
referentes a estes homens. Ele é chamado de "Príncipe que há de vir"
em Daniel 9:26. É chamado de "homem vil" em Daniel 11:21. É o quarto
animal na visão de Daniel 7:7, compare com Dan. 7:19 e Dan. 7:23. É o sétimo
rei em Apoc. 17:10. O apóstolo Paulo o chamou de "homem do pecado, filho
da perdição e iníquo" em 2Tes. 2;3,8. Veja também Dan.11:31-36.
A BESTA QUE SURGIU DO MAR
(Apoc.13:1-10)
Na visão de João (Apoc.
13:1), essa besta surge do mar, tem sete cabeças e dez chifres. Todas as
referencias a Satanás incorporado na besta são vistas com sete cabeças e dez
chifres. Não pretendemos aqui explorar com muita riqueza de detalhes a
interpretação das sete cabeças e dez chifres tendo em vista a complexidade do
assunto e a impossibilidade de se chegar a uma conclusão final, contudo, vamos
expor de uma forma simples, resumida e bastante clara.
Leia atentamente o texto em
Apoc. 17:9-10. As sete cabeças representam os sete grandes impérios de domínio
no mundo. Quando João recebeu a revelação, já haviam se passado cinco grandes
impérios mundiais, a saber: Egípcio, Assírio, Babilônico, Persa e Grego. Quando
João estava exilado na ilha de Patmos e recebeu a revelação, estava atuante o
império Romano, o qual já existia antes do nascimento de Jesus. E o sétimo que
há de vir, é o império da besta no período da tribulação que vai atuar por um
período muito curto de tempo, de aproximadamente sete anos.
Daniel também teve a visão
desses impérios representados por quatro animais. A única diferença é que
Daniel viu os impérios futuros e não os passados, por isso é que ele viu apenas
quatro e não sete. Daniel, quando teve a visão estava vivendo no império
Babilônico e viu os quatro impérios seguintes, ou sejam, Persa, Grego, Romano e
da Besta o qual é representado pelo quarto animal, o pior de todos. Apesar de
ter visto apenas quatro animais, um deles tinha quatro cabeças, completando
assim as sete cabeças da besta que representam a totalidade dos sete impérios,
da mesma forma que João viu (Dan. 7)
Os chifres que simbolizam a
força, representam os homens, os reis que estão à frente de um pais ou império.
(Dan. 7:8,12,17,20-25; Apoc. 17:12-14). Um dos dez chifres, o menor, se levanta
e abate os demais tomando para si o império. Em Apoc. 17:12 diz que receberá o
reino por uma hora, isto significa que seu reino será curto, de apenas uma
semana profética, ou seja, cerca de sete anos.
O texto diz que uma de suas
cabeças estava ferida de morte (Apoc. 13:3), e essa ferida foi curada. Algo vai
acontecer com esse homem de muito grave com perigo de morte, porém um milagre
feito talvez pelo próprio Satanás fará com que ele seja curado e todos os
homens ficarão maravilhados com esse "milagre". Essa será uma tática
satânica para atrair os povos à adoração desse homem (Apoc. 13:4).
Ele irá proferir palavras de
blasfêmias contra Deus, irá perseguir e matar os santos fiéis a Deus. Todos os
homens do mundo, que não tem o seu nome escrito no Livro da Vida, ou seja , os
que estão perdidos, irão adorar a besta (Apoc.13:5-10)
A BESTA QUE SURGIU DA TERRA
(Apoc. 13:11-18)
Vamos ver agora sobre a
besta que surgiu da terra, o falso profeta citado no texto de Apoc. 13:11-18.
Esta besta, ao contrario da
outra, tinha apenas dois chifres, semelhantes ao de um cordeiro, mas falava
como dragão. Está claro e evidente, a imitação de Jesus, visto que o cordeiro é
o símbolo de Jesus, porém esse falso cordeiro falava como dragão, que é
Satanás. Por isso, essa besta é chamada de falso profeta e terá sua atuação na
área religiosa enganando a muitos.
Esse segundo homem na área
religiosa, terá o mesmo poder do outro na área política. (Apoc. 13:12). Irá
enganar os homens com sinais (Apoc. 13:13), obrigará os homens a adorar a
primeira besta, matando quem não obedecer (Apoc. 13:15). Usará de artifícios
para fazer com que a imagem da besta, uma estátua, possa falar e enganar os
homens (Apoc. 13:15).
Uma característica
importante é o fato de que esse anticristo irá obrigar todos os homens a
receberem uma marca na mão direita ou na testa como sinal de obediência à besta
(Apoc. 13:16), e quem não tiver esse sinal não poderá comprar e nem vender
qualquer coisa (Apoc. 13:17).
Isto, de uma forma indireta
já acontece nos dias de hoje. É perfeitamente sabido que quem não tem
documentos, no caso, CIC e RG, não pode abrir conta em banco, não pode comprar
casas ou terrenos, não pode comprar carros, e quem além disso, também não tem
título de eleitor, não pode nem mesmo viajar para o exterior. Também existem
hoje empresas comerciais que somente vendem seus produtos para quem estiver
cadastrado e tiver um cartão de identificação. Qualquer outra pessoa não
cadastrada não pode comprar seus produtos.
O texto em Apoc. 13:18
fornece um detalhe para que possamos identificar, no momento oportuno, esses
homens que serão as bestas do apocalipse. Trata-se do número 666 que de alguma
forma estará identificando esses homens.
Muitos têm tentado desvendar
esse mistério procurando o numero 666 nas pessoas, e quanto a isso existe muita
especulação.
Como a volta de Jesus está
muito próxima, cremos até que esses dois homens já tenham nascido e estejam no
mundo aguardando a hora de se manifestar.
No próximo capitulo estaremos
estudando sobre as características do reinado da besta aqui na terra.
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