terça-feira, 29 de maio de 2012

OS SETE SELOS DO APOCALIPSE


SÉTIMO SELO - TROMBETAS E TAÇAS 
RETRATO DA TRIBULAÇÃO

Este período de aproximadamente três anos e meio, é também chamado nas profecias de DIA DO SENHOR. Existem muitas expressões nas profecias citando O DIA DO SENHOR. Muitos interpretam como sendo o domingo, porque guardamos o domingo como sendo o dia do Senhor, porém, com todo respeito aos que assim interpretam, vemos que as escrituras são bem claras ao mencionar DIA DO SENHOR como sendo o dia do juízo de Deus, identificando-se plenamente com o período da tribulação. Não se trata aqui de um dia de vinte e quatro horas, mas um período de tempo identificado como O DIA DA IRA DE DEUS.
Leia o texto de Isaias 13:6-22 onde o profeta faz uma descrição do DIA DO SENHOR.
Isaias fala de dores e ais confirmado em Apoc. 8:13. Os homens não verão a luz do sol nem da lua e estrelas. Sobre isso vamos falar mais em detalhes em outro capítulo.
Isaias fala também que o céu estremecerá e a terra se moverá de seu lugar. Veremos também mais tarde, que toda superfície da terra será alterada. Não haverá mais montanhas nem precipícios e nem mares no meio dos continentes. Haverá saques, matanças e violências contra todos, inclusive mulheres e crianças. Os animais ferozes invadirão as casas e atacarão os homens. Isto é fácil de entender, pois haverá muitos incêndios nas florestas e evidentemente os animais entrarão nas cidades fugindo do fogo.
Jesus também fez uma descrição desse tempo em Mateus 24:15-28.
EmMateus Jesus fala sobre todo o período da tribulação, sendo que nos versículos 1 a 14 se refere ao primeiro período quando a igreja estará sendo perseguida pela besta. Nos versículos 15 a 28 Jesus se refere ao segundo período correspondente ao sétimo selo, e nos versos 29 a 35 Ele fala sobre a sua volta no final da tribulação. No restante do capítulo Jesus se dedica à exortação para a vigilância.
Queremos aqui fazer um destaque com relação ao versículo 28 quando Jesus disse que onde estiver o cadáver aí se ajuntarão os abutres. O que tem haver cadáver, abutre, com tribulação?
É fácil de entender. Naqueles dias de tribulação a quantidade de mortos será imensa, principalmente no final quando Jesus voltar e aniquilar todos os homens na batalha do Armagedom (Apoc. 6:8; Apoc. 9:18; Apoc. 19:21).
A quantidade de mortos será tão imensa que será impossível sepultar a todos (Isa. 26:21).
Para que a terra seja limpa Deus irá convocar todas as aves de rapina e animais ferozes para se alimentarem das carnes dos cadáveres, tanto de homens como de animais (Apoc. 19:17-18; Ezeq. 39:4).
O profeta Sofonias também faz uma descrição do DIA DO SENHOR, o dia da tribulação de uma forma tão clara que nos parece estar vendo as coisas acontecerem. Leia Sof. 1:1-18. Neste texto fica patente a ira de Deus contra os homens por causa da iniqüidade que atinge o limite extremo.
O SÉTIMO SELO
Esta cena também é vista duas vezes por João. Uma vez do céu e outra da terra.
Do céu (Apoc. 8:1-6), João vê a abertura do sétimo selo. Faz-se silêncio no céu por quase meia hora. É um momento de expectativa, pois o fim está chegando. Nesse instante João vê sete anjos com sete trombetas para serem tocadas. Ao mesmo tempo um outro anjo com incensário contendo as orações dos santos (as orações podem ser vistas em Apoc. 6:10) e o fogo do altar, derrama sobre a terra. Então são ouvidas Vozes, Relâmpagos e Trovões, os quais, como já estudamos, representam o derramar da ira de Deus sobre a terra.
Observe que nesta visão os anjos com as trombetas e o anjo com a taça são vistos juntos na abertura do sétimo selo. Fica portanto bem claro que as sete trombetas e as setes taças são a mesma coisa e representam os mesmos juízos, sendo que as trombetas são vistas no plano do céu e as taças no plano da terra. Isto ficará mais claro quando estudarmos as ações das trombetas e taças. Veremos que as conseqüências de uma e outra são exatamente iguais.
Da terra João vê os anjos com as taças que serão derramadas na terra (Apoc. 15:1,5-8; Apoc. 16:1). Algumas bíblias traduzem taças como salvas. É a mesma coisa.
O tocar das sete trombetas e o derramar das sete taças representam as sete últimas pragas, ou juízos de Deus sobre a terra. No céu um anjo toca uma trombeta como que anunciando algo que vai acontecer. João vê as conseqüências imediatas estando ainda no céu. Porém, ao mesmo tempo que o anjo toca a trombeta, outro anjo derrama uma taça e João também vê as conseqüências no plano terrestre.
Alguns interpretes ensinam que os sete selos são sete pragas, as sete trombetas são mais sete pragas e as sete taças são mais sete pragas totalizando 21 pragas no apocalipse. Não é isso que vemos neste estudo. Na verdade só vemos sete juízos de Deus sendo derramados na terra, representados pelas trombetas e taças juntas, enquanto que os sete selos são apenas situações e conseqüências que envolvem o período da tribulação.
Vimos que o livro que Jesus está abrindo tem sete selos, seria como que tivesse sete páginas, e na ultima página (sétimo selo), seria como que tivesse sete capítulos representados pelas sete trombetas e taças.
Como sempre, mesmo sendo um período de grande ira de Deus, o amor de Deus permanecerá presente, e através desse amor, Deus continuará dando oportunidade para que os homens se arrependam. Como pode já não haver nenhum fiel na terra além dos 144000 judeus assinalados, Deus irá mandar dois homens para anunciar a mensagem da salvação, são as duas testemunhas que estudaremos em outra lição.
Podemos notar que o amor de Deus não anula sua justiça, como também a justiça de Deus não anula o seu amor. Deus não deixa de amar os homens como também não deixa de aplicar sua justiça.
Mesmo com Deus dando oportunidades e aplicando o castigo, os homens não se arrependem de suas iniqüidades, e durante esse tempo vemos que não há registro de arrependimento e nem se salvação. Leia Apoc. 9:20-21; Apoc. 16:9; Apoc. 16:11; Apoc. 16:21.
Há apenas uma exceção de homens dando glórias a Deus em Apoc. 11:13, porém temos que lembrar que ali estarão os 144000 fieis a Jesus, e provavelmente só poderiam ser eles os que davam glórias a Deus.

Os Selos do Apocalipse - Parte 1


QUINTO E O SEXTO SELO
A CEIFA E A VINDIMA
No capítulo anterior estudamos sobre o período da tribulação. As profecias indicam que esse período tem uma duração de três anos e meio (Apoc. 12:6,14).
No final desses três anos e meio, todos os que não tiverem recebido a marca da besta e perseveraram fieis a Jesus, já terão morrido, martirizados pela besta.
Este é o momento no plano de Deus de executar a ceifa e a vindima. É sobre isso que vamos estudar nesta lição. Os textos referentes a ceifa e vindima estão em Apoc. 14:14-16; Apoc. 6:9-11; Apoc. 14:17-20 e Apoc. 6:12-17.
A ceifa está representada quando Jesus abre o quinto selo e a vindima quando Jesus abre o sexto selo.
Vamos explicar o que significam ceifa e vindima.
CEIFA - É o ato de cortar com uma foice o cereal (arroz, trigo, etc...) que está no ponto de ser colhido para o consumo. Em outras palavras, é recolher o cereal maduro e pronto para o consumo. No sentido figurado também significa mortandade.
VINDIMA - É a colheita das uvas que serão pisadas para o fabrico do vinho. Antigamente, e ainda hoje em alguns lugares do mundo, as uvas depois de colhidas são colocadas em grandes tanques, onde os escravos ou empregados das fazendas ficam descalços e pisam aquelas uvas para extrair o suco. O pisotear das uvas extraem o suco que é recolhido para fabricar o vinho.
A ceifa no Apocalipse está simbolizando a morte e o recolhimento dos fiéis que não receberam a marca da besta. E a vindima representa o juízo de Deus que será derramado sobre a terra e sobre os homens logo em seguida, o que é representado pelo pisar das uvas.
A ceifa encerra o período da tribulação da igreja e a vindima inicia o segundo período da tribulação mais intenso quando a igreja vencedora já não está mais presente. Neste segundo período só existem no mundo os que receberam a marca da besta e os 144000 judeus selados por Deus e fiéis a Jesus.
Tanto a ceifa como a vindima, João viu cada uma delas duas vezes em suas visões, uma vez estando no céu e outra vez estando na terra.
A CEIFA VISTA DA TERRA (Apoc. 14:14-16).
Estando na terra, João viu um anjo sentado sobre uma nuvem, e em sua mão havia uma foice afiada. Em seguida um outro anjo saiu do santuário e ordenou ao anjo que estava nas nuvens, que lançasse a foice na terra para a ceifa, pois a seara da terra já estava madura.
Isto significa que os homens que estavam perseverando na fidelidade a Deus já estavam no ponto de serem recolhidos ao paraíso de Deus. O ato do anjo lançar a sua foice simboliza a morte desses homens e o recolhimento ao céu diante de Deus.
Evidentemente, este ato de ceifar não se dará uma única vez, mas será sucessivo e a ceifa estará acontecendo durante todo o período até completar o numero dos salvos (ver Apoc. 6:11).
A CEIFA VISTA DO CÉU (Apoc. 6:9-11).
Quando João estava posicionado no céu, no momento em quem Jesus abria o quinto selo, em sua visão ele viu as almas dos que haviam sido mortos pela besta na terra. As almas desses homens clamavam por vingança e foi lhes dito que esperassem mais um pouco de tempo até que se completassem o número dos que ainda iriam morrer, ou seja, iriam ser ceifados. Nesse momento a ceifa já estava acontecendo.
Mais tarde, depois de completada a ceifa, João viu as almas de todos os homens mortos diante do trono de Deus. Estavam junto ao mar de vidro, que já vimos ser as almas dos que foram salvos no período do antigo testamento antes de Jesus ( Apoc. 15:2).
Agora que a ceifa está completa, inicia-se a vindima, o juízo de Deus sobre a terra e sobre os homens.
A VINDIMA VISTA DA TERRA (Apoc. 14:17-20).
Da mesma forma como na ceifa, João viu um anjo com uma foice afiada e outro anjo dando ordens para vindimar os cachos de uva, ou seja, colher as uvas.
Porém a ordem logo após a colheita era para que as uvas fossem lançadas no lagar (tanque onde as uvas são pisadas).
Está escrito que o lagar foi pisado e saiu sangue do lagar até a altura de um cavalo e no espaço de mil e seiscentos estádios, que correspondem a 288 quilômetros,.
Isto serve para termos uma idéia de quão intensa será a tribulação nesses dias.
A VINDIMA VISTA DO CÉU (Apoc. 6:12-17).
Estando no céu, João viu Jesus abrindo o sexto selo, e o que ele presencia nesse momento, é exatamente a conseqüência da mesma visão do anjo vindimando as uvas.
João vê acontecerem terremotos, abalos na terra e no céu. O sol fica encoberto tudo escurece como nos dias de grandes tempestades. Ilhas e montanhas desaparecem de seus lugares.
Todos os homens, sem exceção, passam por desespero a ponto de desejarem a morte. Eles pedem que os montes caiam sobre eles para fugirem da ira de Deus.
Da mesma forma como a ceifa, a vindima estará acontecendo durante o restante do período da tribulação. Não se trata de um único fato acontecendo em um só instante.
Este segundo período também está dividido em duas partes, na primeira, acontecem abalos na terra e nos céus, e na segunda, quando a tribulação atinge o seu ápice, os juízos caem sobre os homens, no momento do toque das três últimas trombetas e derramar da três últimas taças. Isto estudaremos mais tarde em outra lição.
CONCLUSÃO
O estudo deste período de tribulação no Apocalipse é realmente bastante tenebroso e drástico. Mas não poderia deixar de ser diferente, pois Jesus afirmou que esse tempo será tão terrível que nunca houve igual.
É a conseqüência da ira de Deus sendo derramada sobre os homens rebeldes.
Infelizmente a grande maioria dos homens hoje não se preocupa em entender a Palavra de Deus e não se importam em obedecer a Deus. Continuam a se rebelar contra o Criador, continuam com suas idolatrias e brincam com Deus sem saber o que lhes esperam.
Deus é misericordioso e longânimo. Ele está nos dando tempo para nos arrependermos e obedecermos a sua Palavra. Deus é também amor, e porque ele nos ama é que está nos dando esse tempo. Porém, um dia o tempo de Deus vai terminar e ele vai dizer: "BASTA" .
Deus esperou cem anos para que os homens se arrependessem antes de mandar o dilúvio, foi esse o tempo que Noé demorou para construir a arca, e nesses cem anos ninguém se arrependeu até que veio o dilúvio e consumiu a todos.
Hoje as coisas não são diferentes. Já faz dois mil anos que Deus está dando tempo aos homens para que se arrependam e aceitem a salvação oferecida por Jesus. O tempo vai acabar. Jesus virá para buscar aqueles que ouviram a voz de Deus e AI dos demais que insistem em virar as costas para Deus.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

As escrituras revelam Os sete selos do Apocalipse parte 2






OS PRIMEIROS QUATRO SELOS...
Até este momento da história, o cenário da tribulação está montado. Satanás foi expulso dos céus e lançado na terra, surgem a besta e o falso profeta sob o domínio de Satanás e implantam o império da besta na terra, os 144000 judeus foram marcados por Deus e no céu, entre cânticos e louvores, Jesus, com o livro selado nas mãos está pronto para abrir os seus selos.
Neste instante iniciamos a descrição dos fatos que envolvem o período da tribulação. Este período, que deverá estar ao redor de sete anos de duração, estará dividido em duas partes. A primeira metade corresponde ao período da tribulação da igreja que não foi arrebatada. São os 3,5 anos em que a mulher, símbolo da igreja, estará no deserto (Apoc. 12:6 e 12:14).
Jesus falou sobre esse período quando ensinava aos seus discípulos (Mat. 24:1-14). Nesse ensinamento, Jesus enfatizou quatro fatos que irão marcar esse período, a saber: GUERRAS (Mat. 24:6); FOMES (Mat. 24:7); MORTES (Mat. 24:9) e MENSAGEM DO EVANGELHO DO REINO (Mat. 24:14).
Voltamos agora para o texto do livro de Apocalipse quando Jesus abre os primeiros quatro selos do livro. (Apoc. 6:1-8). Para cada um dos selos abertos, aparece um cavalo colorido simbolizando um fato que estará acontecendo no mundo. Esses cavalos com seus cavaleiros não simbolizam personalidades, mas sim fatos que estarão presentes durante todo o período da tribulação.
Observe também nos textos que falam sobre a abertura de cada um dos quatro selos, que a cada selo aberto um dos quatro seres viventes se apresenta para mostrar a João o que vai acontecer. São os quatro anjos representando as ações sobre a terra. Já vimos que o quatro simboliza fatos relacionados com a terra.
Ao abrir o primeiro selo, surge um cavalo branco cujo cavaleiro tinha uma coroa e saiu para vencer (Apoc. 6:1-2). O branco simboliza a paz, mas não significa que haverá paz na terra. O cavaleiro também não simboliza Jesus como muitos pensam. Esse cavalo com seu cavaleiro simbolizam a pregação do evangelho de que falou Jesus em Mat. 24:14.
Fazemos aqui uma observação. Jesus falou em EVANGELHO DO REINO (Mat. 24:14) em contraste com Atos.20:24 onde diz EVANGELHO DA GRAÇA. Existe uma diferença. Hoje estamos recebendo a mensagem do evangelho da graça de Jesus, a salvação gratuita e naqueles dias,merecida por nós. Hoje basta crermos e aceitarmos o sacrifício de Jesus para sermos salvos. Naquele
Serão três a mensagens básicas:
1)      TEMER A DEUS (Apoc. 14:7). - que é como hoje dar glórias a Deus.
2)      DERROTAR O IMPÉRIO DAS TREVAS (Apoc. 14:8) que corresponde hoje ao poder dado à igreja para expulsar demônios e derrotar as trevas.
3)      NÃO ADORAR A BESTA (Apoc. 14:9-11) que corresponde hoje a vida santificada.
Esse cavaleiro no cavalo branco saiu para vencer e realmente vencerá, pois muitos serão salvos nesse tempo. Veja os textos em Joel 2:31-32; Mat. 24:13; Apoc. 6:9-11; Apoc. 7:13-14; Apoc. 20:4.
Portanto, enquanto a tribulação acontece na terra, o evangelho é anunciado para que os homens tenham a oportunidade para se salvarem.
Quando Jesus abre o segundo selo, aparece um cavalo vermelho, e ao cavaleiro foi dado que tirasse a paz da terra e para que os homens se matassem uns aos outros (Apoc. 6:3-4). Ao cavaleiro também foi dada uma espada, arma de ataque e de guerra. Esse cavalo vermelho então simboliza as guerras de que Jesus falou em Mat. 24:6).
O profeta Daniel também profetizou muito a respeito dessas guerras (ver Dan. 7:20-26; Dan. 8:20-25; Dan. 11:21-45).
Quando Jesus abriu o terceiro selo, surgiu um cavalo preto (Apoc. 6:5-6) e o cavaleiro tinha uma balança na mão. Esse cavaleiro anunciava: Uma medida de trigo por um denário, não danifiques o azeite nem o vinho.
Estas palavras pronunciadas pelo cavaleiro indicam alto custo e racionamento dos alimentos. Recomenda também para que haja economia e que não haja desperdício, pois haverá falta e escassez de mantimentos. Este cavalo simboliza a fome de que falou Jesus em Mat. 24:7.
Existem dois grandes motivos para que os homens passem fome nesse tempo. Um é o fato de que os homens que não tiverem a marca da besta não poderão comprar e nem vender, portanto, estarão impedidos de comprar alimentos onde quer que seja. Veja esse comentário na lição da besta e seu reinado. Outro motivo é a guerra que estará acontecendo. Todos nós sabemos que onde há guerra há escassez de alimentos e de energia.
Recentemente tivemos essa experiência aqui no Brasil, quando passamos por racionamento de gás e combustível em conseqüência da guerra que estava acontecendo no Golfo. Quem viveu os tempos da segunda guerra mundial também sabe das dificuldades que haviam em conseqüência da guerra.
A cor preta do cavalo está aqui simbolizando a fome, e curiosamente encontramos em Lamentações de Jeremias 5:10, a menção de que os homens tiveram suas peles enegrecidas por causa da fome. Alguns textos traduzem como enegrecidas, e outros traduzem como abrasada como um forno.
Portanto estamos vendo até aqui, que o período da tribulação já se compõe de guerras e fomes no mundo todo enquanto o evangelho é anunciado. Ao mesmo tempo os fiéis a Deus estão sendo perseguidos e mortos pela besta.
Finalmente Jesus abre o quarto selo. Surge um cavalo amarelo. O texto já diz que o seu cavaleiro se chamava morte e lhe foi dado poder para matar os homens pela guerra, pela fome e pelas feras da terra. Esse cavalo com seu cavaleiro portanto simbolizam as mortes de que falou Jesus em Mat. 24:9.
Veja bem as causas das mortes: A guerra anunciada pelo segundo cavaleiro, a fome anunciada pelo terceiro cavaleiro, e na visão João vê ainda mais duas causas, as pestes, ou seja, doenças e pragas que indiretamente são causas da guerra e fome, e ainda as feras da terra. Cremos que por causa desse caos total na terra, os animais selvagens estarão agitados e sem controle atacando os homens de forma descontrolada.
Neste ponto do estudo, exortamos para que medite muito sobre isso. Alguém uma vez me disse que sendo assim teríamos uma segunda chance de salvação. Será mesmo uma segunda chance? Vale a pena? E para quem já tiver morrido antes desse período, onde estará essa chance? Se alguém pensar nisso como segunda chance, será que esse alguém terá condições de suportar essa aflição toda?
Por isso é importante DECIDIRMOS HOJE pela aceitação do evangelho da GRAÇA, e não somente isso, mas também decidirmos por uma VIDA SANTA E IRREPREENSÍVEL DIANTE DE DEUS, para que possamos participar do arrebatamento da igreja. 

Os 7 sinais da volta de cristo parte 6


OS 144000 ASSINALADOS
Neste capítulo vamos estudar quem são os 144000 e o que eles estão fazendo no cenário do apocalipse, de onde vieram e para onde vão. Leia os textos em Apo. 7:1-8 e Apo. 14:1-5.
Quando João estava arrebatado em espírito no céu, ele viu quatro anjos que estavam retendo os ventos para que não atingissem a terra antes do tempo determinado (Apo. 7:1). E um outro anjo deu ordem para aqueles quatro, para que não danificassem a terra antes que os 144000 homens fossem assinalados com o sinal de Deus (Apoc. 7:2-4).
Já podemos concluir desde já que esses 144000 são judeus procedentes de todas as tribos de Israel conforme lemos em Apoc. 7:5-8.
Observar que havia quatro anjos retendo os ventos. O número quatro é um número simbólico que identifica uma ação relacionada com o mundo.
Com relação às marcas que os homens vão receber no período da tribulação, podemos distinguir três grupos de homens,
a) 144000 judeus assinalados com a marca de Deus (Apoc. 7:3 e Apoc. 9:4).
b) Os seguidores da besta marcados com a marca da besta (Apoc.13:16).
c) Os fiéis a Deus (exceto os 144000), não recebem qualquer marca (Apoc. 20:4).
O objetivo desses judeus serem assinalados por Deus é para que sejam preservados da morte durante a tribulação. Embora sofram as conseqüências e as aflições daquele período, serão conservados vivos durante todo o tempo (Apoc. 9:4)
Os 144000 assinalados foram protegidos da mesma forma que os hebreus no Egito quando aspergiram o sangue nos umbrais das portas e se livraram da morte dos primogênitos. É análogo também a Noé e sua família salvos do dilúvio (Gen. 6:17 e 8:21).
No dia em que Jesus voltar para buscar sua igreja, todos que fizerem parte do arrebatamento irão desaparecer de sobre a terra, e a população do mundo irá diminuir bastante.
Em seguida, todos os fiéis a Deus que não receberem a marca da besta irão morrer martirizados pela besta, e a população da terra irá cair novamente (Apoc. 6:9-11).
Em um dos flagelos durante a tribulação, irá morrer a quarta parte da população (Apoc. 6:8).
Na seqüência da história morre mais um terço dos que restaram (Apoc. 9:18). Até este momento, basta fazer os cálculos para ver que mais da metade da população já foi extinta da terra em menos de sete anos.
Em um momento, durante um terremoto, morrem sete mil homens numa cidade (Apoc. 11:13), e a população continua diminuindo.
Enquanto esses flagelos acontecem, Deus continua dando oportunidade para os homens se arrependerem e se salvarem, porém a bíblia registra que ninguém se arrepende de seus pecados, de suas abominações e idolatrias (Ap. 9:20-21; Ap. 16:9; Ap. 16:11; Ap. 16:21), isto nos lembra a história de Faraó no Egito que não permitia a saída dos hebreus mesmo quando Moisés afligia o Egito com as pragas autorizadas por Deus.
Finalmente, quando Jesus volta com sua igreja, logo após a tribulação, encontra somente homens que não se arrependeram de seus pecados e diz a Palavra, que os demais foram mortos pela espada (palavra) que saia da boca de Jesus (Apoc. 19:21). Quando diz "os demais", é evidente que se trata de todo o resto, ninguém fica de fora, mesmo porque está registrado que ninguém se arrependeu.
Portanto, os 144000 permanecem vivos, são os 144000 que foram assinalados para serem preservados da morte e que eram irrepreensíveis diante de Deus.
É fácil entender porque eles foram assinalados para permanecerem vivos. Vejamos:
Deus determinou que a terra sempre seria habitada pelos homens (Gen. 1:28). Determinou também que os homens teriam possessão da terra (Sal. 37:9-11; 37:29; 37:34; 115:16), se eles não tivessem sido preservados não haveria descendência para povoar e habitar a terra.
Porém o fato mais importante é a promessa de Deus a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações e sua descendência iria possuir a terra para sempre (Gen 17:8). Se Deus não tivesse preservado esses 144000 judeus justos e obedientes a Jesus durante a tribulação, então a promessa a Abraão não poderia ser cumprida.
Mais tarde estudaremos sobre o Milênio, o reinado de Jesus na terra. Nesse período, a terra será tremendamente povoada, e quem irá povoar a terra serão exatamente esses 144000 judeus que foram preservados com essa finalidade, cumprindo assim a promessa de Deus para Abraão.
Da mesma forma, no milênio irá se cumprir o plano de Deus para com Jesus que veio também para reinar sobre o seu povo.
A Palavra de Deus trata desses 144000 como sendo o remanescente de Israel. Os judeus sempre foram perseguidos no mundo. Hitler tentou exterminar a raça judaica, chegou a assassinar 6 milhões de judeus mas mesmo assim Deus não permitiu que fossem exterminados
O Apostolo Paulo e Isaias falam sobre o remanescente de Israel, que se Deus não os tivessem preservados para a descendência, seriam exterminados ( Rom.9:27-29; Isa. 1:7-9; Isa. 10:20-26)
Sofonias também profetizou a respeito deles, dizendo que seriam fiéis (Sof. 3:13)
Jesus declarou que se os dias não fossem abreviados naquele tempo, nem mesmo os escolhidos conseguiriam se salvar (Mat. 24:22), e entendemos que Jesus estava falando do tempo da tribulação em relação aos 144000. Com respeito a abreviação, não se trata de encurtar os dias, mas se refere ao período da tribulação que será curto, cerca de apenas sete anos.
Em outra etapa da visão de João, quando ele estava posicionado na terra, ele viu novamente os 144000 assinalados, agora na terra junto com Jesus (Apoc. 14:1-5) cantando em louvor a Deus.
Nos versículos 4 e 5 desse texto, lemos que eles eram irrepreensíveis, não se contaminaram com mulheres e eram virgens. A tendência natural do nosso raciocínio nos leva a pensar imediatamente que se tratam apenas de homens, do sexo masculino pois não se contaminaram com mulheres. Precisamos lembrar que a mulher, quando mencionada como símbolo, representa uma igreja, e não somente a igreja de Cristo, mas pode representar também uma igreja ou melhor dizendo, uma seita satânica (ver Apoc.17:1; 17:4; 17:7-8; 17:18). Portanto, essa contaminação de que fala João, se refere a idolatria, a contaminação com outros Deuses. Sempre encontramos na Palavra de Deus a comparação do pecado da idolatria como uma prostituição ou um adultério (analise Jer. 3:1).
Além de tudo isso, já vimos que os 144000 irão povoar a terra no milênio o que seria impossível se fossem apenas homens do sexo masculino.
Com relação à quantidade de 144000, em se tratando de um livro escrito com muitos símbolos, a quantidade 144000 tanto poderia ser interpretada como literal como poderia ser simbólica. Esse número é um múltiplo de doze que simboliza os remidos. Poderia ser um grupo de 144000 misturados, homens, mulheres e crianças; poderia ser também 144000 homens mais 144000 mulheres; por fim poderia ser também uma quantidade qualquer de judeus, homens e mulheres, com as mesma características de fidelidade e talvez em iguais quantidades representativas da descendência de cada tribo.
Apenas por curiosidade, os almanaques de hoje trazem a estatística sobre Israel e verificamos que em 1995 a população de Israel era de 5.600.000 de habitantes, sendo 2,4% de cristãos, o que corresponde a 134.400 pessoas, ou seja, quase 144000:
Diante de tudo que foi exposto, verificamos que Deus escolheu e assinalou judeus, homens e mulheres fiéis a Jesus, para que não fossem mortos, e com isso, ficariam como "sementes" para povoar a terra durante o milênio, a exemplo do que aconteceu com Noé.
Finalmente Jesus, juntamente com a igreja, estará reinando sobre os judeus na terra cumprindo-se todas as profecias.


domingo, 13 de maio de 2012

Os 7 sinais da volta de cristo parte 6

O reino da Besta




O REINO DA BESTA
O reinado da besta será um império mundial onde um homem, com amplos poderes políticos, irá dominar o mundo. Ele será auxiliado por outro homem, chamado de falso profeta, atuando na área religiosa, e os dois estarão sob o comando de Satanás. O nome de besta é dado a esse conjunto de forças demoníacas sob o controle de Satanás. Quando se fala na Besta do Apocalipse, entende-se como sendo simbolicamente a atuação da trindade satânica, são dois homens também chamados de anticristo e falso profeta, totalmente debaixo da influencia de Satanás.
Antes de fazermos comentários sobre o reinado da besta, vamos citar os textos onde podemos ler muitas profecias a respeito da besta e seu reinado. Procure ler estes textos antes e depois de estudar a lição.
a) 2Tes. 2:3-9 - O apóstolo Paulo fala sobre o homem do pecado e sua pretensão de ser igual a Deus
b) Daniel. 11:21-23 - Daniel fala sobre o homem vil que virá de forma enganosa.
c) Daniel 11:31-36 - Daniel fala que ele irá profanar o santuário e os fiéis a Deus serão perseguidos e mortos.
d) Apoc. 13:1-10 - João vê a besta que surgiu do mar fazendo guerra aos santos, e os homens que irão adorar essa besta.
e) Apoc. 13:11-18 - João vê o falso profeta exigindo adoração à besta, a marcação dos homens para impedir compra e venda de qualquer coisa.
f) Dan. 7:1-8 - Daniel fala sobre a vinda da besta
g) Dan. 7:16-25 - Daniel interpreta a visão da besta e como ele irá surgir.
h) Apoc. 17:1-18 - O surgimento da besta e seu reino
i) Apoc. 18:1-24 - O declínio do reino da besta
j) Apoc. 19:1-21 - A derrota final da besta e seu reino
k) Dan. 12:1-13 - Daniel fala sobre a duração do reinado da besta.
Os capítulos 17, 18 e 19 do Apocalipse tratam respectivamente da ascensão, declínio e queda do reino da besta. O período do reinado da besta é o mesmo período da tribulação que estaremos tratando neste estudo.
Essa trindade demoníaca irá estabelecer um reinado mundial agindo na área política e religiosa. Esse conjunto de atuação, também é chamado na bíblia de Babilônia, ou a grande prostituta. Como já dissemos, a mulher é usada como símbolo da igreja, e nesse caso, Babilônia, a mãe das prostituições, é o símbolo da igreja satânica saturada de idolatria e paganismo (Apoc. 17:5).
Será um tempo de grande angústia como nunca houve e nunca haverá na terra (Dan. 12:1). Esse reinado deverá durar cerca de uma semana profética, ou seja, sete anos. O anticristo irá permitir o culto a Deus através de um acordo por sete anos, porém na metade da semana, ou seja, após três anos e meio, ele irá violar o acordo e introduzir abominação no templo de Deus e então a angústia será de maior intensidade (Dan. 9:27).
Esse homem se colocará numa posição como se fosse um deus e exigirá adoração que só é devida sendo mãe de deus. Esta idolatria satânica se perpetuou no mundo através dos povos, misturando-se com o cristianismo. A figura de Semíramis ainda existe até hoje com outros nomes, tais como deusa Diana, deusa Iris, Iemanjá e muitas outras. O próprio sol é encontrado com figuras simbólicas em vitrais, principalmente de igrejas. As torres e obeliscos são construções que apontam para o sol e muitas vestes sacerdotais de igrejas pagãs relembram figuras da antiga Babilônia.
Esta é a história simplificada do paganismo idólatra surgido na Babilônia antiga, e a imagem da Babilônia atual. Em torno desses fatos surgiram muitos outros detalhes e invenções diabólicas que nos dias de hoje, se torna assustadora a quantidade de abominações pagãs proliferada pelo mundo. E tudo nasceu na Babilônia com o bisneto de Noé.
Apesar de toda essa catástrofe, podemos ficar alegres em saber que no final desse curto período de tempo Jesus irá voltar com sua igreja e com o poder da sua Palavra irá destruir definitivamente o reinado da besta e lançar os dois homens iníquos no lago de fogo (Apoc. 19: 11-21).

ao único e verdadeiro Deus criador dos céus e da terra (2Tes. 2:4). Diga-se de passagem que esta sempre foi a intenção de Satanás e que o levou a se rebelar contra Deus. Satanás sempre quis ser adorado e reconhecido como um deus (Ezeq. 28:2).
O anticristo será um ditador mundial e subirá ao poder de uma forma enganosa e caladamente, fato típico das astutas ciladas de Satanás (Dan.11:21).
Um fato marcante que deverá caracterizar o reinado da besta é a marca que deverá ser imposta aos homens, como se fosse um documento de identidade, e através dessa marca, será controlado todo comércio. Quem não tiver essa marca não poderá comprar nem vender (Apoc. 13:16-17).
Essa situação já pode ser constatada nos dias de hoje de uma forma camuflada. Ninguém consegue comprar ou vender imóveis ou veículos se não tiver o seu CIC e seu RG. Existem também casas comerciais que só vendem seus produtos para quem for cadastrado e possuir um cartão de identidade. Os códigos de barra usados em produtos comerciais possuem, todos eles, três barras que identificam o 6, separando dois grupos de seis algarismos cada. É o 666 estampado nos produtos através do código de barras (Apoc. 13:18).
Quem receber a marca da besta, estará automaticamente negando a Jesus e aceitando a adoração à besta, e conseqüentemente seu destino será o lago de fogo para toda eternidade. Essa marca poderá ser eventualmente um código de barras estampado na pele, ou até um "chip" eletrônico inserido sob a pele.
Ao contrário, os que se decidirem pela fidelidade a Deus e a Jesus, não concordarão em receber essa marca em seu corpo (Lev. 19:28), porém a conseqüência será a morte, pois será perseguido e sacrificado pela besta, além de ser impedido de comprar ou vender, contudo, seu nome estará escrito no livro da vida e terá a vida eterna no reino de Deus.
Procure imaginar a situação daqueles que se decidirem pela fidelidade a Jesus. Serão perseguidos, não poderão comprar nem vender qualquer coisa. Não poderão comprar pão, leite, arroz, feijão ou qualquer outro alimento, tampouco poderão comprar roupas, imóveis ou qualquer outra coisa semelhante. Se não forem mortos pela perseguição, morrerão de fome ou doentes. Com isso entendemos as palavras de Jesus em Lucas 9:24, quando disse que quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á e quem perder a sua vida por amor dele, então se salvaria.
Não podemos esquecer que no meio dessa perseguição estarão acontecendo muitos terremotos, incêndios e outros cataclismos no mundo todo.
Você observou que nos capítulos 17, 18, e 19 do Apocalipse, João se refere ao reinado da besta comparando com a Babilônia, a grande prostituta, ou a mãe das prostituições. Convém lembrar que na maioria das vezes, quando a bíblia fala de prostituição, principalmente em profecias, não está se referindo a imoralidade sexual, mas sim à idolatria. Deus trata a idolatria, ou seja, adoração a outro ser que não seja Deus, como sendo um ato de adultério. A nossa fidelidade a Deus deve ser tão pura como deve ser a fidelidade entre os cônjuges.

Os 7 sinais da volta de cristo parte 5(Gleydson70)

As duas Bestas





AS DUAS BESTAS
Neste capitulo vamos estudar sobre o surgimento das duas bestas que representam dois homens ditadores mundiais. Um deles, chamado de besta no apocalipse, irá surgir para atuar na área político-administrativa, é a besta que surgiu do mar conforme Apoc. 13:1-10. Já mencionamos que o mar simboliza povos e nações, este homem vai surgir do meio político de entre as nações e vai impor a sua ditadura no mundo como já houve no passado com o império babilônico, persa, romano e outros. A outra besta, chamada de falso profeta, surge da terra e vai atuar na área religiosa de parceria com a outra besta. Estes dois, juntos com Satanás, formam a trindade satânica fazendo sinais e maravilhas numa tentativa de imitar a Trindade Divina e enganar os homens.
Vejamos algumas profecias referentes a estes homens. Ele é chamado de "Príncipe que há de vir" em Daniel 9:26. É chamado de "homem vil" em Daniel 11:21. É o quarto animal na visão de Daniel 7:7, compare com Dan. 7:19 e Dan. 7:23. É o sétimo rei em Apoc. 17:10. O apóstolo Paulo o chamou de "homem do pecado, filho da perdição e iníquo" em 2Tes. 2;3,8. Veja também Dan.11:31-36.
A BESTA QUE SURGIU DO MAR (Apoc.13:1-10)
Na visão de João (Apoc. 13:1), essa besta surge do mar, tem sete cabeças e dez chifres. Todas as referencias a Satanás incorporado na besta são vistas com sete cabeças e dez chifres. Não pretendemos aqui explorar com muita riqueza de detalhes a interpretação das sete cabeças e dez chifres tendo em vista a complexidade do assunto e a impossibilidade de se chegar a uma conclusão final, contudo, vamos expor de uma forma simples, resumida e bastante clara.
Leia atentamente o texto em Apoc. 17:9-10. As sete cabeças representam os sete grandes impérios de domínio no mundo. Quando João recebeu a revelação, já haviam se passado cinco grandes impérios mundiais, a saber: Egípcio, Assírio, Babilônico, Persa e Grego. Quando João estava exilado na ilha de Patmos e recebeu a revelação, estava atuante o império Romano, o qual já existia antes do nascimento de Jesus. E o sétimo que há de vir, é o império da besta no período da tribulação que vai atuar por um período muito curto de tempo, de aproximadamente sete anos.
Daniel também teve a visão desses impérios representados por quatro animais. A única diferença é que Daniel viu os impérios futuros e não os passados, por isso é que ele viu apenas quatro e não sete. Daniel, quando teve a visão estava vivendo no império Babilônico e viu os quatro impérios seguintes, ou sejam, Persa, Grego, Romano e da Besta o qual é representado pelo quarto animal, o pior de todos. Apesar de ter visto apenas quatro animais, um deles tinha quatro cabeças, completando assim as sete cabeças da besta que representam a totalidade dos sete impérios, da mesma forma que João viu (Dan. 7)
Os chifres que simbolizam a força, representam os homens, os reis que estão à frente de um pais ou império. (Dan. 7:8,12,17,20-25; Apoc. 17:12-14). Um dos dez chifres, o menor, se levanta e abate os demais tomando para si o império. Em Apoc. 17:12 diz que receberá o reino por uma hora, isto significa que seu reino será curto, de apenas uma semana profética, ou seja, cerca de sete anos.
O texto diz que uma de suas cabeças estava ferida de morte (Apoc. 13:3), e essa ferida foi curada. Algo vai acontecer com esse homem de muito grave com perigo de morte, porém um milagre feito talvez pelo próprio Satanás fará com que ele seja curado e todos os homens ficarão maravilhados com esse "milagre". Essa será uma tática satânica para atrair os povos à adoração desse homem (Apoc. 13:4).
Ele irá proferir palavras de blasfêmias contra Deus, irá perseguir e matar os santos fiéis a Deus. Todos os homens do mundo, que não tem o seu nome escrito no Livro da Vida, ou seja , os que estão perdidos, irão adorar a besta (Apoc.13:5-10)
A BESTA QUE SURGIU DA TERRA (Apoc. 13:11-18)
Vamos ver agora sobre a besta que surgiu da terra, o falso profeta citado no texto de Apoc. 13:11-18.

sábado, 5 de maio de 2012

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Os 7 sinais da volta de cristo parte 3

As duas bestas


Neste capitulo vamos estudar sobre o surgimento das duas bestas que representam dois homens ditadores mundiais. Um deles, chamado de besta no apocalipse, irá surgir para atuar na área político-administrativa, é a besta que surgiu do mar conforme Apoc. 13:1-10. Já mencionamos que o mar simboliza povos e nações, este homem vai surgir do meio político de entre as nações e vai impor a sua ditadura no mundo como já houve no passado com o império babilônico, persa, romano e outros. A outra besta, chamada de falso profeta, surge da terra e vai atuar na área religiosa de parceria com a outra besta. Estes dois, juntos com Satanás, formam a trindade satânica fazendo sinais e maravilhas numa tentativa de imitar a Trindade Divina e enganar os homens.
Vejamos algumas profecias referentes a estes homens. Ele é chamado de "Príncipe que há de vir" em Daniel 9:26. É chamado de "homem vil" em Daniel 11:21. É o quarto animal na visão de Daniel 7:7, compare com Dan. 7:19 e Dan. 7:23. É o sétimo rei em Apoc. 17:10. O apóstolo Paulo o chamou de "homem do pecado, filho da perdição e iníquo" em 2Tes. 2;3,8. Veja também Dan.11:31-36.
A BESTA QUE SURGIU DO MAR (Apoc.13:1-10)
Na visão de João (Apoc. 13:1), essa besta surge do mar, tem sete cabeças e dez chifres. Todas as referencias a Satanás incorporado na besta são vistas com sete cabeças e dez chifres. Não pretendemos aqui explorar com muita riqueza de detalhes a interpretação das sete cabeças e dez chifres tendo em vista a complexidade do assunto e a impossibilidade de se chegar a uma conclusão final, contudo, vamos expor de uma forma simples, resumida e bastante clara.
Leia atentamente o texto em Apoc. 17:9-10. As sete cabeças representam os sete grandes impérios de domínio no mundo. Quando João recebeu a revelação, já haviam se passado cinco grandes impérios mundiais, a saber: Egípcio, Assírio, Babilônico, Persa e Grego. Quando João estava exilado na ilha de Patmos e recebeu a revelação, estava atuante o império Romano, o qual já existia antes do nascimento de Jesus. E o sétimo que há de vir, é o império da besta no período da tribulação que vai atuar por um período muito curto de tempo, de aproximadamente sete anos.
Daniel também teve a visão desses impérios representados por quatro animais. A única diferença é que Daniel viu os impérios futuros e não os passados, por isso é que ele viu apenas quatro e não sete. Daniel, quando teve a visão estava vivendo no império Babilônico e viu os quatro impérios seguintes, ou sejam, Persa, Grego, Romano e da Besta o qual é representado pelo quarto animal, o pior de todos. Apesar de ter visto apenas quatro animais, um deles tinha quatro cabeças, completando assim as sete cabeças da besta que representam a totalidade dos sete impérios, da mesma forma que João viu (Dan. 7)
Os chifres que simbolizam a força, representam os homens, os reis que estão à frente de um pais ou império. (Dan. 7:8,12,17,20-25; Apoc. 17:12-14). Um dos dez chifres, o menor, se levanta e abate os demais tomando para si o império. Em Apoc. 17:12 diz que receberá o reino por uma hora, isto significa que seu reino será curto, de apenas uma semana profética, ou seja, cerca de sete anos.
O texto diz que uma de suas cabeças estava ferida de morte (Apoc. 13:3), e essa ferida foi curada. Algo vai acontecer com esse homem de muito grave com perigo de morte, porém um milagre feito talvez pelo próprio Satanás fará com que ele seja curado e todos os homens ficarão maravilhados com esse "milagre". Essa será uma tática satânica para atrair os povos à adoração desse homem (Apoc. 13:4).
Ele irá proferir palavras de blasfêmias contra Deus, irá perseguir e matar os santos fiéis a Deus. Todos os homens do mundo, que não tem o seu nome escrito no Livro da Vida, ou seja , os que estão perdidos, irão adorar a besta (Apoc.13:5-10)
A BESTA QUE SURGIU DA TERRA (Apoc. 13:11-18)
Vamos ver agora sobre a besta que surgiu da terra, o falso profeta citado no texto de Apoc. 13:11-18.
Esta besta, ao contrario da outra, tinha apenas dois chifres, semelhantes ao de um cordeiro, mas falava como dragão. Está claro e evidente, a imitação de Jesus, visto que o cordeiro é o símbolo de Jesus, porém esse falso cordeiro falava como dragão, que é Satanás. Por isso, essa besta é chamada de falso profeta e terá sua atuação na área religiosa enganando a muitos.
Esse segundo homem na área religiosa, terá o mesmo poder do outro na área política. (Apoc. 13:12). Irá enganar os homens com sinais (Apoc. 13:13), obrigará os homens a adorar a primeira besta, matando quem não obedecer (Apoc. 13:15). Usará de artifícios para fazer com que a imagem da besta, uma estátua, possa falar e enganar os homens (Apoc. 13:15).
Uma característica importante é o fato de que esse anticristo irá obrigar todos os homens a receberem uma marca na mão direita ou na testa como sinal de obediência à besta (Apoc. 13:16), e quem não tiver esse sinal não poderá comprar e nem vender qualquer coisa (Apoc. 13:17).
Isto, de uma forma indireta já acontece nos dias de hoje. É perfeitamente sabido que quem não tem documentos, no caso, CIC e RG, não pode abrir conta em banco, não pode comprar casas ou terrenos, não pode comprar carros, e quem além disso, também não tem título de eleitor, não pode nem mesmo viajar para o exterior. Também existem hoje empresas comerciais que somente vendem seus produtos para quem estiver cadastrado e tiver um cartão de identificação. Qualquer outra pessoa não cadastrada não pode comprar seus produtos.
O texto em Apoc. 13:18 fornece um detalhe para que possamos identificar, no momento oportuno, esses homens que serão as bestas do apocalipse. Trata-se do número 666 que de alguma forma estará identificando esses homens.
Muitos têm tentado desvendar esse mistério procurando o numero 666 nas pessoas, e quanto a isso existe muita especulação.
Como a volta de Jesus está muito próxima, cremos até que esses dois homens já tenham nascido e estejam no mundo aguardando a hora de se manifestar.
No próximo capitulo estaremos estudando sobre as características do reinado da besta aqui na terra.