domingo, 10 de junho de 2012
AS
ÚLTIMAS TRES TROMBETAS / TAÇAS
A BATALHA DO ARMAGEDOM
A BATALHA DO ARMAGEDOM
Até aqui, com as primeiras
quatro trombetas/taças, foram atacados os elementos da natureza, e
evidentemente os homens sofreram com isso, porém agora o juízo de Deus cairá
diretamente sobre os homens, e um anjo se lamenta dizendo: "ai dos homens
que habitam na terra por causa das outras três trombetas que irão tocar"
(Apoc. 8:13). As aflições agora serão mais intensas do que as que ocorreram
antes.
Quanto ao reinado da besta,
começa agora o seu declínio e a lamentação sobre a terra está escrita em
Apocalipse.
Um anjo anunciou que caiu a
grande Babilônia a cidade que se tornou a morada dos demônios e ninho das
prostituições.
Temos que destacar uma voz
vinda do céu com uma mensagem para cada um de nós nos dias de hoje (Apoc.
18:4). A mensagem é para que saiamos da cidade de Babilônia para não sofrermos
as pragas que irão cair sobre ela. Isto, traduzido, significa que devemos nos
afastar das idolatrias, das prostituições, das iniqüidades e de tudo quanto
seja abominação contra nosso Deus. Esta tem sido a mensagem de Deus desde a
criação, no entanto, muitos não dão crédito às Palavras de Deus e o resultado é
este que estamos vendo acontecer no apocalipse.
A QUINTA
TROMBETA / TAÇA
No céu João viu o anjo tocar
a quinta trombeta (Apoc. 9:1-12). Nesta visão João viu uma estrela caindo do
céu com a chave do poço do abismo. Não se trata de uma estrela, astro como o
sol. A estrela também simboliza anjo (Apoc. 1:20), e neste caso se trata de um
anjo com a chave do abismo onde se encontram os demônios. Este anjo abriu o
poço do abismo de onde saíram gafanhotos com ferrões como dos escorpiões. Eles
representam os demônios que são soltos do abismo para atacarem os homens. Eles
recebem ordens para que ataquem somente os homens que não tem o sinal de Deus
(Apoc. 9:4), ou seja, os 144000 que tem o sinal de Deus não são atacados. Esses
demônios irão atormentar os homens durante cinco meses sem provocar a morte. O
sofrimento será tão intenso que os homens desejarão a morte, mas não
conseguirão morrer (Apoc. 9:5-6,10). Diz ainda o texto que esses gafanhotos,
que eram demônios, tinham um chefe chamado Abadom, em hebraico, e Apolion, em
grego (Apoc. 9:11).
É curioso notar que se o
espaço de tempo entre cada trombeta for de seis meses em média, teríamos no
total, sete períodos de seis meses cada um totalizando quarenta e dois meses
que é o tempo desse período de tribulação, e estamos vendo que o flagelo da
quinta trombeta tem uma duração de cinco meses.
Na terra, João vê o anjo
derramar a quinta taça (Apoc. 16:10-11). O resultado é a visão dos homens
seguidores da besta se contorcendo com chagas e dores insuportáveis. Tamanho é
o sofrimento que eles blasfemavam contra Deus e nem mesmo assim se arrependiam
de suas iniqüidades.
Este é o primeiro ai (Apoc.
9:12).
A SEXTA TROMBETA
/ TAÇA
No céu João viu o anjo tocar
a sexta trombeta (Apoc. 9:13-21). Um novo exército de demônios ataca os homens,
agora provocando guerras e mortes, quando morre a terça parte dos homens na
terra. O cenário é o rio Eufrates, que ainda existe nos dias de hoje, onde será
a via de acesso para a grande batalha do Armagedom. Esses demônios atacam e
matam uma grande quantidade de homens e congrega os demais para a batalha
contra Jesus e sua igreja, que logo estará voltando à terra. Mesmo ainda com
essa praga os homens não se arrependem (Apoc. 9:20-21).
Na terra João viu o anjo
derramar a sexta taça (Apoc. 16:12-16). O rio Eufrates se seca para servir de
via de acesso aos que irão ao encontro de Jesus para lutar contra ele.
Simbolicamente, João vê sair demônios da boca do dragão, da besta e do falso
profeta que irão tentar e congregar os homens para essa grande batalha. E o
dragão, a besta, o falso profeta e o exército de homens seguidores da besta se
juntam em um lugar que se chama Armagedom. Este é o segundo ai (Apoc. 11:14).
A SÉTIMA
TROMBETA / TAÇA
No céu João viu o anjo tocar
a sétima trombeta (Apoc. 11:15-19). É o fim. No céu há um clima de louvor
diante de Deus. O templo se abre e se vê a arca do concerto. Ouve-se vozes,
relâmpagos e trovões, o sinal da última ira de Deus caindo sobre a terra.
Acontece um grande terremoto e cai chuva de pedras na terra.
A arca do concerto vista no
templo é a mesma arca feita por Moisés por determinação de Deus, e que era
usada para transportar as tábuas dos dez mandamentos e a lei de Deus (Êxodo
25:10-16).
Na terra João viu o anjo
derramar a sétima taça (Apoc. 16:17-21). É o fim. É a hora da grande batalha do
Armagedom. Nesta visão João também ouve as vozes relâmpagos e trovões, acontece
um grande terremoto como nunca houve na terra. A cidade se fende em três
partes; é agora que desaparecem os montes, vales e ilhas.
A BATALHA DO
ARMAGEDOM
João vê Jesus voltando com a
sua esposa, a igreja que havia subido como sua noiva (Apoc. 19:11-16). Esta
visão está simbolizada com Jesus sentado num cavalo branco seguido da sua
igreja também em cavalos brancos. Deus convoca todas as aves de rapina do céu
para se prepararem para a ceia, pois logo haverá muitos cadáveres para elas se
alimentarem (Apoc. 19:17-18). A besta e seus seguidores estão reunidos para
atacarem a Jesus (Apoc. 19:19). A besta e o falso profeta, esses dois homens
que atormentaram os santos e enganaram os povos da terra durante a tribulação,
são lançados vivos no lago de fogo e enxofre (Apoc. 19:20). Esses dois homens
estão neste instante inaugurando o lago de fogo. São os primeiros a serem
lançados nesse inferno eterno. E todos os demais homens seguidores da besta são
mortos pela palavra de Jesus (Apoc. 19:21), no meio dos abalos acontecendo com
a sétima trombeta / taça.
Esta batalha irá ocorrer num
lugar chamado de vale do Megido, de onde vem o nome Armagedom (Zac. 12:11).
Nesta batalha os homens não
se atemorizam com a presença de Jesus. O profeta Isaias faz comparação com o
leão e o cachorro que rugem diante de sua presa e não se espantam com o pastor
diante deles (Isa. 31:4).
Na seqüência dos
acontecimentos, Satanás é preso e amarrado por mil anos, enquanto durar o
reinado de Jesus na terra (Apoc. 20:3), e quando terminarem os mil anos, então
ele será solto por um pouco de tempo. Mais tarde veremos porque ele terá que
ser solto.
Assim termina o período de
tribulação após a abertura do sétimo selo e o tocar da sétima trombeta. A terra
está restaurada, sem maldições, os homens rebeldes foram todos mortos e ficarão
aguardando o dia do juízo final para a ressurreição e condenação.
Jesus já está de volta à
terra com sua igreja para reinar sobre os judeus representados pelos 144000
assinalados por Deus os quais irão povoar a terra nos próximos mil anos.
O novo ambiente da terra
agora é completamente oposto ao que vimos na tribulação. Jesus irá reinar numa
terra totalmente restaurada num ambiente de paz e prosperidade.
O
LIVRINHO COMIDO POR JOÃO
AS DUAS TESTEMUNHAS
AS DUAS TESTEMUNHAS
Antes de iniciarmos o estudo das trombetas e taças, vamos estudar dois fatos importantes que se encontram inseridos no meio da visão de João. O primeiro é o anúncio de que o fim está próximo e a promessa de Deus está prestes a se completar, e o outro, é a mensagem de salvação que continuará sendo anunciada por Deus aos homens.
O LIVRINHO
COMIDO POR JOÃO
O profeta Daniel certa vez teve
uma visão profética (Dan. 12:7). Ele viu um homem vestido de linho e estava
sobre as águas do rio. Este homem levantou a sua mão ao céu e fez um juramento
dizendo que depois de três anos e meio, quando todo o povo santo tiver sido
morto, a promessa de Deus estará cumprida.
E de fato, no apocalipse já
vimos que na primeira metade do período, os que permaneceram fiéis a Deus foram
martirizados pela besta, e agora faltam ainda mais três anos e meio, que é o
segundo período para terminar a tribulação. Aqui estamos vendo as profecias de
Daniel concordando com a visão de João no apocalipse.
O profeta Ezequiel também
teve uma outra visão (Ezeq. 2:8-10 e Ezeq. 3:1-3). Ezequiel viu uma mão que
entregava a ele um livro e ordenando que ele comesse aquele livro. O livro
estava escrito por dentro e por fora e continha suspiros e ais. Ezequiel comeu
aquele livro e a sua boca ficou doce como o mel.
Combinando essas duas
profecias, vemos um anjo com aquele livro que era o mesmo livro que Jesus tinha
na mão, selado com sete selos, e que continha o plano de toda tribulação para
cumprimento das profecias. O homem de pé no rio, disse que só faltavam três
anos e meio para cumprir o que estava escrito no livro. Quando profeta comeu
aquele livro, estava simbolizando exatamente o fim do cumprimento das
profecias. O fato da boca ficar doce, simboliza o resultado feliz do fim da
tribulação, para os santos, evidentemente.
Agora vamos ver estas mesmas
visões proféticas no apocalipse, vistas e escritas por João. Leia o texto em
Apoc. 10:1-10 e observe a sintonia com as profecias de Daniel e Ezequiel.
João viu um anjo descendo do
céu com um livrinho aberto na mão. Nessa altura, Jesus já tinha aberto o livro
e retirado os sete selos. O anjo posicionou-se com um pé sobre o rio e outro pé
sobre a terra, veja que a visão combina com as visões de Daniel e
Ezequiel.
A posição do anjo com um pé na terra e outro no rio, simboliza uma posição de tomada de posse, estava chegando a hora em que o homem iria receber de Deus, pelos méritos de Jesus, a posse definitiva da terra que ele havia perdido no jardim do Éden quando Adão pecou.
A posição do anjo com um pé na terra e outro no rio, simboliza uma posição de tomada de posse, estava chegando a hora em que o homem iria receber de Deus, pelos méritos de Jesus, a posse definitiva da terra que ele havia perdido no jardim do Éden quando Adão pecou.
Naquela hora Deus falou
alguma coisa que João foi proibido de escrever (Apoc. 10:3-4). Existe algo para
acontecer nesse tempo que Deus não permite que chegue ao nosso conhecimento,
Deus também selou essas palavras com Daniel (Dan. 12:9).
E o anjo, na visão de João,
também disse que o tempo para cumprimento da profecia estava próximo. Logo que
o anjo tocasse a última trombeta, então tudo estaria cumprido, e é exatamente
isso que veremos acontecer quando os anjos tocarem suas trombetas. Da mesma
forma como aconteceu com Ezequiel, João comeu o livrinho e a sua boca ficou
doce como o mel, simbolizando o final feliz para os santos, porém o seu ventre
ficou amargo, simbolizando a amargura por que passarão os homens rebeldes a
Deus.
Portanto a visão do livrinho
comido por João, simboliza o fim do cumprimento das profecias, quando todo
plano escrito no livro já estará completado, quando a iniqüidade entre os
homens estará extirpada, quando a terra estará definitivamente na posse dos
homens, e então Jesus estará sentando no trono de Davi, como anunciou o anjo a
Maria (Lucas 1:32-33).
AS DUAS
TESTEMUNHAS
Temos ensinado neste curso,
que Deus sempre está dando oportunidade aos homens para que se arrependam e se
salvem. Nunca Deus deixou de dar essa oportunidade aos homens.
Estamos estudando o segundo
período da tribulação onde os homens estão todos marcados pela besta e adorando
a sua imagem. Como esses homens não podem anunciar a mensagem de salvação,
então Deus manda dois homens, os quais são chamados de suas testemunhas, para
que eles sejam os porta-vozes da mensagem de salvação (Apoc.11:1-13).
A visão começa com um anjo
dando a João uma cana semelhante a uma vara para medir o santuário. A cana é um
instrumento de medição e a vara é um instrumento de punição. As duas
testemunhas irão ao mesmo tempo anunciar a mensagem, julgar e castigar os
homens nesses três anos e meio. O versículo 3 diz que as duas testemunhas terão
poder durante mil duzentos e sessenta dias, que correspondem aos três anos e
meio que faltam para terminar o período da tribulação.
Deus dá a esses homens,
autoridade total e os mantém imunes durante esses anos (Apoc. 11:5-7). O poder
que eles receberão de Deus será semelhante aos poderes dados a Moisés no Egito,
e também a Elias, assim, eles poderão fazer chover, ou parar de chover, poderão
ordenar terremotos e estouro de vulcões, enfim farão o que quiserem para
castigar os homens que não ouvirem a mensagem de Deus para a salvação, tal como
Moisés fez com o Faraó (Apoc. 11:6).
Quando terminarem os três
anos e meio, Deus irá permitir que a besta mate essas duas testemunhas, e os
seus corpos ficarão insepultos na praça durante três dias e meio. Eles
afligiram tanto os homens com suas pragas, que agora os homens vendo-os mortos,
fazem festas e chegam a trocar presentes entre si (Apoc. 11:9-10).
Depois dos três dias e meio,
Deus faz com que esses dois homens ressuscitem e sejam elevados ao céu junto de
Deus. Vendo isto os homens ficam atemorizados, acontece um terremoto e morrem
sete mil homens na cidade. As duas testemunhas estarão ativas durante os três
anos e meio da tribulação, porem a morte delas ocorrerá após o soar da sexta
trombeta.
QUEM SERIAM
ESSAS DUAS TESTEMUNHAS?
Em Apoc. 11:4, João
identifica essas duas testemunhas como sendo as duas oliveiras e os dois
candeeiros que estão diante de Deus. O profeta Zacarias fala sobre essas duas
oliveiras diante de Deus (Zac. 4:2-3 e Zac. 4:11-14). Quando Zacarias pergunta
quem são essas duas oliveiras, Deus responde dizendo que são os dois ungidos
que assistem junto ao Senhor.
Não encontramos ainda
qualquer menção na Bíblia que possa identificar com absoluta segurança quem
possam ser essas duas testemunhas.
OS
FENÔMENOS NA NATUREZA
AS QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS E TAÇAS
A TERRA TRANSFORMADA
AS QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS E TAÇAS
A TERRA TRANSFORMADA
No capítulo anterior fizemos
um parêntesis para mostrar dois fatos inseridos no contexto da última etapa da
tribulação, agora estaremos continuando o mesmo assunto iniciado com a lição
18. Vamos ver o que vai acontecer nestes três anos e meio quando os anjos
tocarem as sete trombetas e derramarem as sete taças na terra.
Queremos antes dar algumas
explicações sobre alguns fenômenos que irão acontecer. Veremos que no
apocalipse fala de sol escurecendo, estrelas e tochas de fogo caindo sobre a
terra e coisas semelhantes.
Temos que lembrar sempre que
as visões de João são simbólicas e para entender é necessário interpretar casa
caso. Deus criou os céus e a terra e estabeleceu algumas leis que regem a sua
própria criação, é o que os homens chamam de leis da natureza. Deus irá usar
suas próprias leis já criadas sobre a natureza para executar tudo aquilo que
para nós é considerado um fenômeno.
Por exemplo, quando no
Apocalipse está escrito que o sol escurecerá, não significa que o sol irá
desaparecer ou apagar como se apaga uma lâmpada. Se o sol se apagasse,
imediatamente a terra se transformaria em uma bola de gelo e acabaria com toda
vida nela existente, além do mais, sabemos que o calor na terra irá aumentar,
veremos também que depois da tribulação a terra será repovoada no milênio,
portanto o sol não irá e nem poderá terminar ou se apagar. Como então explicar
onde está escrito que o sol não dará sua luz? A resposta está em Isaias 5:30 e
em Joel 2:2 onde nos mostra que os dias serão escuros por causa das densas
nuvens escuras que cobrirão a luz do sol. Leia os seguintes textos: Isa. 13:10;
Isa. 24:23; Joel 2:10.
Com relação às estrelas caindo
sobre a terra. Também não podemos pensar que sejam aquelas mesmas estrelas que
vemos no céu todas as noites pelas seguintes razões:
Essas estrelas são astros iguais ao sol com temperaturas elevadíssimas, são enormes, algumas são milhões ou bilhões de vezes maiores que a terra, e estão a distâncias surpreendentes da terra, de tal forma que se a estrela mais próxima se deslocar em direção à terra numa velocidade supersônica, levaria mais de 4000 anos para chegar até aqui. Portanto é impossível que uma estrela caia na terra. Seria como que uma melancia caindo sobre um grão de uva, ou uma tocha de balão acesa caindo sobre uma formiga. Portanto essas estrelas que João viu caindo sobre a terra são chuvas de meteoros de grande intensidade o que é normal acontecer nos dias de hoje, porém em menor escala.
Essas estrelas são astros iguais ao sol com temperaturas elevadíssimas, são enormes, algumas são milhões ou bilhões de vezes maiores que a terra, e estão a distâncias surpreendentes da terra, de tal forma que se a estrela mais próxima se deslocar em direção à terra numa velocidade supersônica, levaria mais de 4000 anos para chegar até aqui. Portanto é impossível que uma estrela caia na terra. Seria como que uma melancia caindo sobre um grão de uva, ou uma tocha de balão acesa caindo sobre uma formiga. Portanto essas estrelas que João viu caindo sobre a terra são chuvas de meteoros de grande intensidade o que é normal acontecer nos dias de hoje, porém em menor escala.
Como já dissemos, as
trombetas e taças representam o mesmo fato. João viu no céu os anjos tocarem as
trombetas e depois viu na terra as conseqüências com o derramar das taças.
Observe neste capítulo as semelhanças nas conseqüências entre cada trombeta e
cada taça.
Da mesma forma que os quatro
primeiros selos representaram ações na terra, visto que o número quatro
simboliza fatos relacionados com o mundo, as quatro primeiras trombetas e taças
também marcam ações dirigidas diretamente na terra.
PRIMEIRA
TROMBETA / TAÇA
Do céu João viu o anjo tocar
a primeira trombeta (Apoc. 8:7). Ele viu fogo sendo lançado na terra que
incendiou a terça parte da mesma, queimando a terça parte de toda a vegetação e
floresta.
Da terra João viu o anjo
derramar a primeira taça (Apoc. 16:2) e os homens que adoravam a besta foram
atacados por uma chaga maligna. Não há a menor dúvida de que essa chaga foi
provocada pelas queimaduras dos incêndios. Observe também que somente os homens
com a marca da besta é que foram atingidos. Lembre-se de que os 144000 judeus
assinalados por Deus e fiéis a Jesus estavam na terra, mas eles não foram
atingidos.
SEGUNDA TROMBETA
/ TAÇA
Do céu João viu o anjo tocar
a segunda trombeta (Apoc. 8:8-9). Ele viu então algo parecido com um monte com
fogo caindo no mar, a terça parte do mar, com seus peixes e navios foram
destruídos. Essa coisa parecida com um monte era sem dúvida um grande meteoro
caindo do céu. Este é um fenômeno que acontece todos os dias, porém os meteoros
que hoje caem na terra são pequenos, mas nesse dia será um grande meteoro que
causará estrago em um terço do mar.
Da terra João viu o anjo
derramar a segunda taça (Apoc. 16:3). Como conseqüência ele viu as águas do mar
tornarem-se vermelhas como sangue e viu que morreram todas as vidas que haviam
no mar. Aqui parece ter uma contradição, pois na trombeta ele viu a destruição
de um terço do mar e na taça ele disse que morreram todas as almas do mar. Na
verdade não há contradição, pois do céu, em plano mais elevado ele teve uma
visão ampla e viu que somente uma terça parte foi destruída, porem estando na
terra, ele viu somente a destruição local onde ele estava, e naquele local a
destruição foi total. Nesse momento ele não podia ver o resto do mundo.
TERCEIRA
TROMBETA / TAÇA
Do céu João viu o anjo tocar
a terceira trombeta (Apoc. 8:10-11). E viu algo como uma estrela caindo nos
rios e fontes de águas. O nome dessa tocha de fogo era Absinto, que é o nome de
uma planta de sabor amargo e muito tóxica. Como conseqüência a terça parte dos
rios e fontes de águas ficaram contaminados e muitos homens morreram
envenenados. Neste caso, essa tocha de fogo também poderá ser um outro meteoro,
ou talvez um pequeno cometa.
Da terra João viu o anjo
derramar a terceira taça (Apoc. 16:4-7). Como não podia deixar de ser, ele viu
que as águas dos rios e fontes ficaram vermelhas como sangue, e o anjo que
controlava as águas dos rios louvou a Deus pela sua justiça.
QUARTA TROMBETA
/ TAÇA
Do céu João viu o anjo tocar
a quarta trombeta (Apoc. 8:12). Agora o juízo cai nos astros do céu provocando
conseqüências na terra. O sol, a lua e as estrelas perdem uma terça parte do
seu brilho, conseqüência de nuvens negras sobre a terra e muita fumaça e
poluição.
Da terra João viu o anjo
derramar a quarta taça (Apoc. 16:8-9). Provavelmente as chuvas serão escassas,
pois as duas testemunhas estarão comandando as forças da natureza e como
conseqüência da grande poluição, a terra será como uma grande estufa, e o calor
do sol irá aumentar a níveis insuportáveis.
AS
TRANSFORMAÇÕES NA TERRA
Vimos até aqui que as quatro
primeiras trombetas / taças atingiram a vegetação, o mar, os rios e o clima na
terra, e com isso todos os homens estão sofrendo as conseqüências. Procure
imaginar: Muitos incêndios por toda parte, florestas sendo destruídas, nuvens
negras no céu, muita poluição, mar poluído com um terço dos peixes mortos, os
rios com águas contaminadas com veneno e o calor insuportável. Você consegue
imaginar a situação dos homens nesse período de tribulação? E não é só isso,
tudo vai piorar ainda mais, visto que os homens não se arrependem e blasfemam
contra Deus (Apoc. 16:9). Veja agora como ficará a terra no final.
- Os continentes se unirão. No início da criação, as águas estavam
juntas em um lugar e havia uma só porção seca (Gen1:1-10). Hoje se
examinarmos um mapa mundi, podemos perceber que os continentes algum dia
se afastaram. Note que as costas das Américas se encaixam exatamente nas
costas da África e Europa, e os demais continentes parecem que sofreram
uma explosão espalhando-se em pedaços. Está escrito que a terra irá
estremecer e se juntarão (Isa. 41:5).
- A terra se tornará como uma planície, todos os montes e precipícios
desaparecerão. Leia os seguintes textos que confirmam esse fato: Isa.
40:4; Zac. 14:10; Apoc. 16:20; Isa. 24:1; Isa. 13:13; Isa. 24:13; Isa.
24:18; Isa. 24:20.
- Não haverá mares. Como conseqüência do ajuntamento dos continentes
e da transformação da superfície da terra em planície, os mares deixarão
de existir. Leia Apoc. 6:14; Apoc. 16:20; Apoc.21:1. Por causa dessa
transformação, os moradores das cidade litorâneas irão sofrer as
conseqüências. Leia Sofonias 2:5-6.
- Tudo será mudado. Esta terra que hoje conhecemos e o céu que vemos
serão todos transformados e mudados em um novo céu e uma nova terra sem as
marcas da maldição. Leia 2Pedro 3:10; Mat. 24:35; Apoc. 21:1.
- Cremos ainda que provavelmente o eixo da terra, que hoje está
inclinado em relação ao sol, seja verticalizado. No estudo do milênio
veremos ainda que não haverá dia com sol intenso nem noite que seja
totalmente escura. Tudo indica que haverá nuvens constantes nos céus
mantendo a claridade e a temperatura suaves e próprias à vida, sem calor e
sem frio intensos.
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